Megaoperação contra corrupção mira policiais civis e militares no RJ
Ação envolve mais de 200 policiais em vários bairros do Rio de Janeiro. Objetivo é cumprir 45 mandados de prisão
atualizado
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A Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança (Sinte), as corregedorias das polícias Civil e Militar e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público Estadual (MPRJ), fazem uma megaoperação, na manhã desta quinta-feira (30/8).
A ação envolve mais de 200 policiais em vários bairros do Rio de Janeiro. O objetivo é cumprir 45 mandados de prisão: 23 policiais civis, sendo dois delegados; sete policiais militares, um bombeiro militar, advogado e outras 12 pessoas. As informações são da página do jornal O Dia na internet.
Os delegados Rodrigo Santoro, Thiago Luiz Martins da Silva estão foragidos, já que a polícia esteve na casa deles na Taquara e Tijuca, respectivamente, e não os encontraram. O chefe de cartório aposentado da Polícia Civil Delmo Fernando Batista Nunes foi preso na Barra da Tijuca.
Segundo a denúncia, os alvos são acusados de organização criminosa, corrupção passiva e ativa e concussão (crime praticado por funcionário público quando ele exige vantagem indevida para si ou para outro). Também vão ser cumpridos sete mandados de busca e apreensão – sendo dois contra policiais civis, um contra agente penitenciário e quatro envolvendo outras pessoas.
Investigação
As investigações para a operação começaram há cerca de um ano a partir de informações de que agentes da segurança pública extorquiam vítimas (dentre elas presos), assegurando-lhes a liberdade.
A megaoperação, que é chefiada pelo delegado Jaime Cândido, da Sinte, e pelo chefe do Gaeco, o promotor Daniel Braz, começou há um ano e meio. Os presos estão sendo levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte