metropoles.com

Medidas para conter crise não vão virar despesas permanentes, diz Bolsonaro

Presidente disse, em conferência promovida pelo Credit Suisse, que o governo mantém compromisso com o teto de gastos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro Solenidade de Ação de Graças palacio planalto agenda presidente 1
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro Solenidade de Ação de Graças palacio planalto agenda presidente 1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em evento com investidores nesta terça-feira (26/1), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o governo manterá compromisso com a regra do teto de gastos, que limita o crescimento de despesas, e não permitirá que medidas temporárias se tornem obrigações permanentes.

“No âmbito fiscal, manteremos firme compromisso com a regra do teto de despesas como âncora de sustentabilidade e de credibilidade econômica”, salientou o chefe do Executivo na Conferência de Investimentos na América Latina promovida pelo banco Credit Suisse.

“Não vamos deixar que medidas temporárias relacionadas com a crise se tornem compromissos permanentes de despesas”, afirmou o mandatário.

A fala é uma menção ao auxílio emergencial, cujos pagamentos remanescentes se encerram em janeiro. O governo vem sofrendo pressão no sentido de estender o benefício para 2021, tendo em vista que os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19 avançaram para este ano.

O auxílio foi instituído em abril de 2020, para dar socorro a trabalhadores informais que ficaram sem emprego em função das medidas de fechamento do comércio. Prevista para durar inicialmente três meses, a ajuda emergencial foi ampliada até o fim do ano após pressão de parlamentares e da sociedade.

Caso um auxílio semelhante seja instituído este ano, terá de furar o teto de gastos, o que enfrenta resistências da equipe econômica do governo, que o considera uma “âncora fiscal”.

O teto de gastos foi instituído em 2016, já no governo Michel Temer, por uma emenda constitucional. A regra estabelece limite para os gastos do governo de acordo com a inflação do ano anterior. Em 2020, em razão do estado de calamidade pública, o orçamento da União foi separado dos gastos destinados ao combate à crise, o que permitiu que o teto não fosse ultrapassado.

Bolsonaro participou de evento do Credit Suisse, por videoconferência, ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Economia, Paulo Guedes.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?