Médicos usam sacos plásticos para atender pacientes no Rio
Pelo menos 100 enfermeiros e 30 médicos estão afastados das funções com suspeita de coronavírus, no Rio de Janeiro
atualizado
Compartilhar notícia
A falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no Rio de Janeiro afastou ao menos 100 enfermeiros e 30 médicos das funções por suspeita de coronavírus. O Conselho Regional de Enfermagem foi acionado pelos profissionais de saúde, que denunciaram hospitais públicos e privados do estado.
Na falta de itens de segurança para atender pacientes, profissionais da saúde recorrem a improvisos. De acordo com o portal G1, no Hospital Salgado Filho, na zona norte do Rio de Janeiro, eles recorrem a sacos plásticos para substituir capotes cirúrgicos.
Segundo o diretório do sindicato, foram 127 relatos sobre a falta de equipamento. O conselho acionou o Ministério Público, Ministério Público do Trabalho e a Vigilância Sanitária para averiguar a situação. Entre os equipamentos que faltam, estão sabonete, máscaras, máscaras cirúrgicas e papel toalha.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 5 mil máscaras foram doadas pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) e Federação das Indústrias do estado do RJ (Firjan) às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), nessa quarta-feira (01/04).
A pasta também afirmou que comprou 1,5 milhão de máscaras cirúrgicas, 150 mil máscaras de proteção, 300 mil óculos de proteção e 600 mil aventais. O material vai ser entregue aos locais que solicitaram os equipamentos.
De acordo com o Conselho de Enfermagem, 15 mil enfermeiros e 4 mil médicos estão na linha de frente no Rio de Janeiro.