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Médicos pedem que CFM abra processo ético contra Marcelo Queiroga

O Conselho de Secretários de Saúde de SP acredita que o ministro da Saúde cometeu infrações no trato da vacina para crianças

atualizado

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 9
1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 9 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo pediu ao Conselho Federal de Medicina (CFM) que abra um processo ético-profissional contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O documento encaminhado ao conselho traz argumentações de que o chefe da pasta teria cometido “infrações éticas graves no exercício da medicina, em razão de suas atribuições e responsabilidades frente ao Ministério da Saúde do governo brasileiro”.

Segundo o conselho, o julgamento se justifica porque o comportamento de Queiroga em relação à execução da vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 configurou o que é considerado pela entidade “flagrante desrespeito ao que preconiza a ciência, lastreada no perfil de segurança e eficácia da vacina (Pfizer/BioNTech) já aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.

As posturas consideradas graves apontadas no documento foram: “Não adotar a imediata vacinação de população vulnerável exposta a risco iminente; não aceitar ao robusto volume de evidências, oriundos de inúmeras demonstrações de profissionais e instituições confiáveis o uso da vacina e alinhar-se, confrontando o que recomenda o exercício da medicina, aos ditames políticos e ideológicos previstos no Código de Ética Médica.

Leia o documento na íntegra:

Pedido do CFM by Manoela Alcantara on Scribd

Marcelo Queiroga é médico com registro no Conselho Regional de Medicina da Paraíba. O conselho de São Paulo, no entanto, afirmou acreditar que não há “obstáculo ao recebimento da denúncia pelo Conselho Federal, com eventual distribuição a Conselho Regional específico”.

Ao Metrópoles, o CFM informou que o rito determina que esses pedidos sejam feitos diretamente ao conselho regional do estado onde teria ocorrido o fato.

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