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Um dos médicos executados no RJ é irmão da deputada Sâmia Bomfim

Médicos estavam no Rio de Janeiro para participar de um congresso de ortopedia e foram assassinados em um quiosque na beira da praia

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foto colorida do médico Diego Ralf Bonfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim, no Rio de Janeiro
1 de 1 foto colorida do médico Diego Ralf Bonfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim, no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Diego Bomfim, um dos três médicos executados no Rio de Janeiro, é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP). Ele estava na cidade para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva de Pés e Tornozelos (Mifas, na sigla em inglês), que começa na tarde desta quinta-feira e vai até sábado (7/10).

Hospedado em hotel próximo, Diego estava em um quiosque na Barra da Tijuca, com os outros dois ortopedistas, quando foi alvejado.

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Médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro
O ortopedista Diego Bomfim
O ortopedista Diego Bomfim
O ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida
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Vídeo flagra momento da execução

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Médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro

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O ortopedista Diego Bomfim

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O ortopedista Diego Bomfim

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O ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida

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Diego Bomfim era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Ele era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSol-SP), e torcia para o time de futebol paulista Santos. O time lamentou o ocorrido, e ressaltou que o ortopedista utilizava o “manto sagrado”, como chamam a camisa do time. Na ocasião, Diego utilizava uma camisa de edição limitada da baixada, em homenagem a banda Charlie Brown Jr, que carrega o número 13 (DDD da cidade) nas costas.

Diego também era médico da Rede D’Or em São Paulo, onde realizava atendimentos de reconstrução e alongamento ósseo, além de cirurgias de pé e tornozelo. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Lourenço Jorge.

Por meio de nota, a parlamentar Sâmia Bomfim considerou a notícia estarrecedora, se solidarizou com familiares das vítimas, e agradeceu as mensagens de apoio, estando devastada. “Queremos agradecer todas as mensagens de solidariedade e apoio, que vieram de todos os lugares. Evidentemente, Sâmia está devastada nesse momento terrível de perda e dor, assim como o seu companheiro Glauber Braga, que a acompanha neste momento”, compartilhou a equipe da congressista.

Além disso, Bomfim também considera o crime uma execução, e pediu por investigação imediata para descobrir as motivações do caso. “Pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução. Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores”, conclui a nota.

A legenda da deputada, por sua vez, também manifestou o profundo pesar sobre o caso, destacando a perda da parlamentar. A sigla também prestou solidariedade, e afirmou que presta apoio à parlamentar e família. “Exigimos às autoridades competentes que investiguem este crime de forma rigorosa e eficiente, para que os responsáveis sejam identificados e punidos de acordo com a lei. O PSOL também reforça seu compromisso com a luta por um Brasil mais seguro, justo e igualitário, onde vidas não sejam perdidas para a violência desenfreada”, completa a nota.

Veja a nota do Santos FC na íntegra:

“O Santos FC lamenta o falecimento de Diego Bomfim, santista apaixonado que foi assassinado na madrugada desta quinta-feira, em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Diego estava com o nosso Manto Sagrado durante o trágico momento. O Clube lamenta, também, o falecimento de Marcos Corsato e Perseu Ribeiro Almeida e deseja uma pronta recuperação a Daniel Sonnewend Proença, que também foi ferido, mas foi levado ao hospital e se encontra em estado estável. Nossos sentimentos aos amigos e familiares das vítimas. A nação santista está com vocês!”

Entenda o caso da execução dos médicos

O caso ocorreu na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante a madrugada desta quinta-feira (5/10). Um profissional também ficou ferido e se encontra em estado grave. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da Polícia Civil do Rio (PCERJ), instaurou um inquérito para investigar o homicídio.

O ataque foi próximo a um quiosque na altura do Posto 4, e testemunhas teriam visto um grupo sair de um carro e atirar contra os médicos. Os profissionais de medicina mortos são especializados em ortopedia e foram identificados como Perseu Ribeiro de Almeida, 33; Marcos Andrade Corsato, 63; e Diego Ralf Bonfim, 35. Veja mais sobre quem eram os profissionais de Saúde vitimados.

Há, ainda, uma quarta pessoa alvejada: Daniel Sonnewend Proença, 33, que está internado em estado grave no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Metrópoles tenta contato com o Conselho Federal de Medicina (CFM), mas ainda não teve retorno. Por meio de nota, a USP lamentou o ocorrido, e a Sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT) repudiou o crime, além de pesar pela morte dos profissionais, e ressaltou a preocupação com a escalada violenta no país.

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