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“Médico podia ter deixado um cotozinho”, diz Lula sobre perda do dedo

O presidente Lula citou o acidente que levou à perda do dedo mínimo, quando trabalhava como torneiro mecânico em uma metalúrgica

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta quarta-feira (10/7) da Reunião do Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis (CIISC) - Metrópoles
1 de 1 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta quarta-feira (10/7) da Reunião do Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis (CIISC) - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou, nesta sexta-feira (16/8), sobre a perda do dedo mínimo da mão esquerda. O chefe do Executivo citou o episódio ao comentar sobre o atendimento em hospitais públicos, e brincou que o “médico podia ter sido mais delicado”.

“Eu fui no hospital. O médico podia ter sido mais delicado comigo e deixado um ‘cotozinho’ para eu coçar o ouvido”, brincou. “Ele preferiu meter a faca, com a tesoura, e cortou tudo. Eu fiquei sem meu dedinho”, lamentou o presidente.

Lula perdeu o dedo mindinho em um acidente de trabalho quando era torneiro mecânico em uma metalúrgica. O chefe do Executivo ainda detalhou o processo de adaptação.

“Você pensa que foi fácil para mim? Eu tive dificuldade de lavar o rosto porque eu colocava a mão, e a água caía. Até que aprendi a cruzar a mão assim [faz um gesto com as mãos], e voltei a lavar meu rosto direito”, lembrou Lula.

Veja:

A declaração foi feita durante a inauguração do Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre. Lula cumpre agenda no Rio Grande do Sul nesta sexta.

Durante a fala, ele também chorou ao lembrar da morte da esposa e do filho em um hospital, em 1971. O titular do Planalto ainda defendeu o Sistema Único do Saúde (SUS). “Não fosse o SUS, a gente teria tido uma desgraça muito maior nesse país”, destacou, ao se referir à pandemia da Covid-19.

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