Médico estuprador está sozinho em cela que foi de Roberto Jefferson
Anestesista Giovanni Quintella, 31, permaneceu calado durante todo tempo na frente dos policiais penais e foi hostilizado por outros presos
atualizado
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Rio de Janeiro – O anestesista Giovanne Quintella, 31, preso por estuprar uma paciente sedada durante cesárea, foi transferido nessa terça-feira (12/7) à noite para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, em Bangu 8, e está na mesma cela que foi ocupada pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), que é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro.
Roberto Jefferson cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O político é investigado pela Polícia Federal por uma suposta milícia digital antidemocrática.
A cela da galeria F possui 36 metros quadrados e é ocupada apenas pelo anestesista. Giovanni foi transferido para Bangu 8, presídio conhecido por abrigar presos com ensino superior. Ele não precisou raspar a cabeça, mas teve o cabelo cortado para dar entrada na unidade.
Nesta terça-feira (13/7), o médico tomou o mesmo café da manhã que outros detentos: pão com manteiga e café com leite. Em momento algum ele foi visto chorando e permaneceu calado durante todo o tempo na frente dos policiais penais.
Giovanni foi recebido com hostilidade por outros presidiários na noite de terça-feira (12/7), por volta das 21h. A cadeia tremeu com homens sacudindo grades, xingando e fazendo vaias contra o médico.
Giovanne Quintella foi preso em flagrante na madrugada da última segunda-feira (11/7), no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, Baixada Fluminense do Rio.
Ele é acusado de estupro de vulnerável e foi flagrado em um vídeo abusando sexualmente de uma paciente sedada, em trabalho de parto. As imagens mostram o anestesista colocando o pênis na boca da vítima enquanto a cesárea é realizada pelo obstetra.
Na audiência de custódia que aconteceu nesta terça-feira, a juíza Rachel Assad decretou a prisão preventiva, sem tempo determinado. A Polícia Civil investiga pelo menos seis estupros cometidos por Giovanni Quintella.
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