Médico e dona de clínica são indiciados por homicídio de MC Atrevida
A Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra os envolvidos na morte da funkeira, que se submeteu a um procedimento estético em julho
atualizado
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A Polícia Civil busca cumprir mandados de prisão contra os envolvidos na morte de Fernanda Rodrigues, mais conhecida como MC Atrevida. A funkeira morreu após um procedimento estético no Rio de Janeiro, em julho deste ano.
Segundo o portal G1, a proprietária da clínica onde foi feita a operação, Wania Tavares, conhecida como “Rainha das Plásticas”, e o médico responsável, Wilson Ernest Garlaza Jara, foram indiciados por homicídio doloso. A dona da clínica também foi indiciada por exercício ilegal da medicina e fraude processual.
Além de Wania e Wilson, uma terceira pessoa foi indiciada por participação no crime. Um eletricista e motorista de aplicativo, não identificado pela reportagem, participava ativamente dos procedimentos estéticos. Segundo as investigações, ele teria, a mando da dona da clínica, destruído e subtraído provas e alterado o local do crime.
Entenda o caso
Atrevida morreu aos 43 anos, dias após passar por um procedimentos estético na clínica de Wania Tavares. A funkeira se submeteu a uma hidrolipo com enxerto, procedimento em que gordura do corpo é transferida de uma parte e colocada em outra. Na ocasião, ela escolheu tirar das costas para aplicar no bumbum.
Janine, amiga da MC, informou ao G1 que Atrevida começou a passar mal logo após a intervenção. Ela teria entrado em contato com a clínica e recebeu um áudio da recepcionista como resposta.
“As costas da hidrolipo dói [sic] um pouco mesmo. Um pouco, não. Dói bastante. É normal essa incomodação [sic] no começo, vai incomodar um pouco mesmo”, disse a recepcionista na época.