Médico é acusado de agredir criança de 8 anos durante atendimento
Médico foi afastado após acusações de agressão no sábado (23/1). Ele atuava em Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Praia Grande (SP)
atualizado
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Um médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Samambaia, em Praia Grande (SP), foi afastado após acusações de agressão no último sábado (23/1).
O profissional teria batido em uma criança de 8 anos. De acordo com a mãe do garoto, Beatriz da Costa Santos, de 27 anos, ele sofreu uma queda enquanto andava de bicicleta.
Ao tentar desviar de um carro, o menino caiu e sofreu um corte na perna. A mãe e a irmã dela, Alexandra Anjo Alves Vicente, levaram a criança até a UPA.
A mãe ficou aguardando do lado de fora e a tia acompanhou o menino durante o atendimento. Após espera de aproximadamente uma hora, o menino foi chamado pelo médico que, segundo Alexandra, estava nervoso e gritando.
A tia disse que a criança entrou na sala chorando e, nesse momento, o médico deu um tapa em seu rosto, próximo ao olho. Uma enfermeira teria visto a situação e repreendeu o profissional. As informações são do portal G1.
A Polícia Militar foi acionada. Após a chegada dos policiais, o médico deu cinco pontos na perna da criança. A família abriu um boletim de ocorrência.
Outro lado
A Prefeitura de Praia Grande informou, em nota, que o médico foi afastado e que vai apurar o caso.
“A administração está à disposição da família e esclarece que não foi falta de médico ou assistência de saúde, trata-se de um caso de conduta profissional, e a Sesap solicitou à SPDM que o médico envolvido fosse afastado imediatamente até a apuração total dos fatos”, informou.
A direção da unidade de saúde afirmou, no entanto, que não houve agressão. Em nota, a instituição disse que a criança e os familiares “encontravam-se muito exaltados” e que, por isso, “foi necessária a intervenção cordial da equipe da unidade para que o atendimento fosse realizado de forma apropriada”.
Além disso, a direção da UPA afirmou que o menino recebeu todos os atendimentos necessários e que, apesar da recomendação de “permanência no local para observação”, a família retirou o paciente da unidade, “contrariando as recomendações médicas”.