Médica picada por jararaca: “Amo cachoeira, não vou deixar de frequentar”
Dieynne Saugo, picada no último dia 30 em uma cachoeira no Mato Grosso, falou ao Fantástico
atualizado
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Ainda com muita dificuldade para falar, a médica Dieynne Saugo, de 33 anos, internada após ser picada por um cobra jararaca em uma cachoeira de Nobres (MT), deu uma entrevista ao Fantástico, da TV Globo. O programa mostrou um vídeo da cobra que atacou a médica (imagem em destaque).
A mulher, que teve 70% das vias aéreas comprometidas e precisou realizar uma traqueostomia, passo dias na UTI e ainda pegou Covid-19 enquanto se recuperava.
“O que mais quero é estar com minha mãe, que não vejo há 10 dias por causa da Covid”, disse ela, na entrevista por videoconferência direto do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para onde foi transferida de avião, em 3 de setembro.
Dieynne foi picada pela jararaca no último dia 30. Ela disse que não viu de onde veio a cobra, apenas percebeu quando a jararaca entrou em seu colete e picou seu rosto. “Foi quando tentei tirar e tomei mais duas picadas, no braço”, contou ela.
Nas 3 horas que aguardou até conseguir socorro, a médica afirma ter sentido muita dor.
“Era insuportável, comecei a vomitar sem parar, os membros incharam”, relatou. A médica ficou ainda mais desesperada ao saber que, na região, não havia soro antiofídico, que está sendo racionado pelo Ministério da Saúde.
Ainda assim, ela diz que não desenvolveu medo de cachoeira. “Sou apaixonada pela natureza, eu amo cachoeira, não vou deixar de frequentar”, garantiu.