Médica faz parto e salva bebê após grávida morrer ao passar mal
Iolanda Pimentel teve um mal súbito e caiu enquanto estava em casa. Os familiares da jovem afirmaram que ela teve convulsões
atualizado
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Uma jovem de 22 anos, que estava grávida de 9 meses, morreu após passar mal em casa, na noite da última sexta-feira (17) em Rondonópolis, no Mato Grosso. A família da mulher chamou a equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que conseguiu fazer o parto do bebê. A criança nasceu com parada cardiorrespiratória, foi reanimada e levada para a Santa Casa de Misericórdia da cidade.
Iolanda Pimentel teve um mal súbito e caiu enquanto estava em casa. Os familiares da jovem afirmaram que ela teve convulsões. Anderson Veloso, amigo de Iolanda, disse que ela teria tido pressão alta e passado mal. No entanto, a jovem não tinha histórico de doenças e passava por uma gestação considerada tranquila. Ela seria mãe pela primeira vez.
A médica plantonista do Samu, Luciana Abreu Horta, de 36 anos, contou ao G1 sobre o atendimento feito na ocorrência. A profissional é cirurgiã geral e vascular. “Durante o trajeto (até a casa) recebemos uma nova chamada dizendo que a paciente parou de respirar. Quando chegamos ela estava em uma cadeira e já tinha sinais de morte, não apresentava pulso. Eu pedi permissão (da família) para tentar uma abordagem e salvar o neném”, disse a médica.
O parto foi feito dentro da viatura, no trajeto até a Santa Casa de Rondonópolis, mesmo sem as condições e materiais necessários para a cesárea. “Levamos a jovem para a viatura, já sem vida e tentamos reanimá-la, sem sucesso. Optei por fazer uma cesárea de urgência dentro da viatura para salvar o neném. Ela ainda nasceu em parada cardiorrespiratória, fiz massagem cardíaca e colocamos oxigênio”, lembrou Luciana.
O boletim médico divulgado pela Santa Casa diz que a recém-nascida está internada em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, foi entubada e respira com a ajuda de aparelhos. A criança também apresentou crises convulsivas e deve passar por exames neurológicos.