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Médica agredida no plantão diz que seguirá na rede pública: “Vocação”

Médica Sandra Bouyer foi agredida por um pai e filha em um hospital de Irajá, no Rio de Janeiro. Segundo laudo, ela sofreu cinco lesões

atualizado

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Imagem colorida de Sandra Bouyer, médica agredida durante plantão no Rio
1 de 1 Imagem colorida de Sandra Bouyer, médica agredida durante plantão no Rio - Foto: Reprodução

A médica agredida por um pai e filha em um hospital de Irajá, zona norte do Rio de Janeiro, afirmou que a medicina é sua “vocação” e que, mesmo após o episódio, pretende continuar a atuar no serviço público.

Sandra Bouyer trabalha na rede pública de saúde há 30 anos. Durante uma visita à sede so Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremej), a médica conversou, nessa terça-feira (18/7), com a imprensa.

O laudo do exame de corpo de delito da Polícia Civil aponta que Sandra sofreu cinco lesões em diferentes regiões do corpo. A profissional de saúde foi atacada durante plantão no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, no Rio de Janeiro.

Enquanto a médica sofria agressões, uma paciente idosa teve parada cardíaca, não conseguiu receber atendimento e morreu no hospital.

“Tivemos também um óbito por conta de tudo isso, o que nos entristece ainda mais. Foi uma situação horrível, ninguém quer passar por isso, mas é muito importante denunciar qualquer tipo de agressão e encorajo os médicos a não se calarem”, declarou Sandra.

Relembre o caso

Na madrugada do último domingo (16/7), pai e filha foram presos em flagrante após agredirem Sandra.

A médica foi agredida por André Luiz do Nascimento Soares, de 48 anos, e sua filha Samara Kiffini do Nascimento Soares, de 23 anos, com socos e chutes.

Imagem mostra confusão em hospital que levou a morte de idosa. justiça do estado do RIO de Janeiro decidiu pela manutenção da prisão - Metrópoles
Pai e filha que agrediram uma médica em hospital da capital carioca no último domingo (16/7). A confusão é apontada como causa da morte de Arlene Marques da Silva

Insatisfeitos com a demora para o atendimento, pai e filha começaram a quebrar o local. Devido à confusão, uma idosa, em estado grave, morreu.

Sandra era a única profissional no plantão do hospital, para atender a mais de 60 pacientes. Confira desabafo da médica:

Foto colorida de desabafo de médica agredida - Metrópoles

“Nessa madrugada, fui vítima da precariedade e insegurança dos trabalhadores na Saúde. Agredida fisicamente por um homem que não soube ouvir não e sua filha completamente alterados, enquanto eles e outros destruíam portas, cadeiras e ameaçavam pacientes e toda a equipe. Sem nenhum segurança”, escreveu a médica.

Pai e filha foram presos em flagrante por homicídio doloso, quando se assume o risco de matar.

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