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Média móvel de óbitos por Covid-19 no Brasil cai pelo 2º dia seguido

Dados foram atualizados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta terça-feira (16/2)

atualizado

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Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus (AM). Capital registra recorde atrás de recorde em número de sepultamentos
1 de 1 Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus (AM). Capital registra recorde atrás de recorde em número de sepultamentos - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A média móvel de óbitos por Covid-19 no Brasil caiu pelo segundo dia consecutivo, após uma semana de altas, baixando para 1.060,8 nesta terça-feira (16/2). O indicador, em comparação com o verificado há 14 dias, sofreu alta de 0,32%, o que aponta certa estabilidade.

No domingo (14/2), o indicador apresentou recorde durante toda a pandemia, ao chegar a 1.102,4. Até então, o pico havia sido registrado em 25 de julho do ano passado, quando a média móvel de óbitos atingiu a marca de 1.096,7.

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas antes.

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Em números absolutos, o país registrou 1.167 óbitos em decorrência da Covid-19 e 63.612 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 240.940 vidas para a doença e computou 9.921.981 casos de contaminação.

Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso da doença registrado no país.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.

Faixa dos 50 anos

No sábado (13/2), em Manaus (AM), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que enviará vacinas aos estados para acelerar o Plano Nacional de Imunização, chegando até o público de 50 anos de idade ainda em fevereiro.

O Ministério da Saúde informou que a ampliação da imunização começará tão logo o lote de vacinas que deverá ser entregue à pasta no dia 22 deste mês seja liberado para os estados.

Uma variante do vírus registrada primeiramente em Manaus está sendo relacionada ao aumento rápido do contágio no Norte do país, e Pazuello disse que quer responder a esse recrudescimento acelerando a imunização.

“Temos que fazer a vacinação em massa e, neste primeiro momento, vamos vacinar todos acima de 50 anos. Vamos antecipar as vacinas para o Amazonas, sem tirar nada dos outros estados”, disse o ministro ao Portal da Saúde.

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Pazuello já prestou depoimento à Polícia Federal
Segundo Pazuello, a posição do governo indiano indica que o envio será feito nos próximos dias, mas ainda é necessária a liberação do Ministério da Saúde do país
Pazuello aguarda uma "avalanche" de pedidos de laboratórios para a aprovação de novas vacinas no Brasil nas próximas semanas.
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Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello

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Pazuello já prestou depoimento à Polícia Federal

Aline Massuca/ Metrópoles
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Segundo Pazuello, a posição do governo indiano indica que o envio será feito nos próximos dias, mas ainda é necessária a liberação do Ministério da Saúde do país

Claudio Reis/Especial para o Metrópoles
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Pazuello aguarda uma "avalanche" de pedidos de laboratórios para a aprovação de novas vacinas no Brasil nas próximas semanas.

Claudio Reis/Especial para o Metrópoles

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