Média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil sobe para 548
Desde sábado (17/10), a taxa estava abaixo de 500. O índice, no entanto, representa queda de 10% em relação a 14 dias atrás
atualizado
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O Brasil contabilizou, nesta terça-feira (20/10), média móvel diária de 548 óbitos. A quantidade representa queda de pouco mais de 10% em relação aos 14 dias imediatamente anteriores – indicando estabilidade – mas um aumento em relação às últimas taxas, que estavam abaixo de 500 desde sábado (17/10).
Por conta do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás. As variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Em números absolutos, o país registrou 661 mortes em decorrência da doença e 23.227 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 154.837 vidas para a Covid-19 e computou 5.273.954 casos de infecção.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nas informações diárias repassadas pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso registrado no país.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia da Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos finais de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total dos óbitos dos sete dias anteriores.