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Média de mortes por Covid-19 no Brasil volta a ficar abaixo de 200

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 170 mortes e 8.838 novos infectados pelo coronavírus em todo o país

atualizado

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Hospital de Campanha da Covid-19 na grande São Paulo
1 de 1 Hospital de Campanha da Covid-19 na grande São Paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O Brasil registrou, neste sábado (4/12), média móvel diária de 197,71 óbitos por Covid-19. Este foi o menor número registrado desde 22 de novembro deste ano. Em comparação com o verificado há 14 dias, houve variação de 0,58%, o que sinaliza estabilidade no número de falecimentos.

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 170 mortes e 8.838 novos infectados pelo coronavírus em todo o país. No entanto, os dados de DF, MT e RN não foram atualizados no mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

No total, o Brasil já perdeu 615.570 vidas para a doença e computou 22.138.247 casos de contaminação.

Confira, no gráfico a seguir, o histórico da pandemia no país:

Ômicron no Brasil

Na quinta-feira (2/12), o Ministério da Saúde confirmou cinco casos da nova variante da Covid-19, Ômicron, no Brasil e oito ocorrências em investigação. Dos infectados pela cepa, três estão em São Paulo e dois em Brasília. Minas Gerais e SP analisam, em seus respectivos estados, um caso suspeito. Já o DF averigua outras seis possíveis contaminações pela mutação recém-detectada.

Nesta sexta, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou o primeiro caso da variante Ômicron da Covid-19 no estado. Uma mulher, moradora de Santa Cruz do Sul, retornou da África do Sul na última semana. A paciente recebeu as duas doses da vacina e apresenta apenas febre, até o momento.

Saiba mais sobre as variantes da Covid-19:

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"
Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas
Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
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Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países

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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

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A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo

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A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1

Andriy Onufriyenko/GettyImages
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Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas

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A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul, e tem mais de 50 mutações, sendo 32 na proteína spike

NIAID/RML
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A OMS ainda não sabe se a nova cepa é mais transmissível do que as outras variantes, ou se as mutações afetam a letalidade

CDC/Unsplash

Média comparada

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana, dividida por sete.

O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.

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