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MEC quer proibir aparelhos celulares em sala de aula

Afirmação foi feita no Ceará, durante assinatura de ordens de serviço. Medida valerá tanto para escolas públicas quanto para particulares

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Abin PAD Imagem colorida do ministro Camilo Santana no Palácio do Planalto - Metrópoles
1 de 1 Abin PAD Imagem colorida do ministro Camilo Santana no Palácio do Planalto - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou na quinta-feira (19/9) que planeja proibir o uso de aparelhos celulares em sala de aula. A medida, que valerá para escolas públicas e particulares, deve ser anunciada até outubro deste ano.

A fala do ministro foi feita em Fortaleza. Santana participava da cerimônia de emissão da ordem de serviço para a implantação do campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) Ceará.

O MEC confirmou, nesta sexta (20/9), ao Metrópoles a elaboração de um projeto neste sentido. O texto deve ser apresentado em outubro.

O assunto, diz Santana, tem sido discutido com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. No próximo mês, quando é celebrado o Dia do Professor no dia 15, deve ser lançado um pacote para o setor. A restrição poderá estar no conjunto.

Ainda não está definida como será viabilizada a medida, mas o mais provável é a elaboração de um projeto de lei. “Estamos preocupados com as escolas e não só para a questão das bets, também para outros usos indevidos na escola, (a medida) é proibir o celular. Estou propondo ao presidente da República encaminhar um projeto de lei ao Congresso proibindo o uso de celular em sala de aula.”

No Ceará, há uma lei que proíbe os alunos de utilizar o aparelho. Também são restritos outros dispositivos como walkman e MP3. Ainda no estado, o Ministério Público Estadual orientou que as escolas particulares também vetem o dispositivo eletrônico nas salas de aula.

A autorização para os serviços de implantação do ITA Ceará vai resultar no repasse de R$ 71 milhões na primeira fase. O novo campus deve custar ao governo federal, ao todo, R$ 180 milhões.

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