MEC prevê R$ 6,5 bi a universidades federais em 2025; Andifes reclama
Os reitores das universidades federais têm expectativa de conseguir um repasse próximo de 2017, quando o MEC destinou R$ 8,5 bilhões
atualizado
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O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nessa quinta-feira (22/8), o repasse de R$ 6,575 bilhões às universidades federais em 2025. O valor foi antecipado por Adalton Rocha de Matos, subsecretário de Planejamento e Orçamento do MEC, em reunião com o Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Os recursos previstos representam aumento de 4% em relação aos R$ 6,321 bilhões inicialmente previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, que, posteriormente, sofreram cortes. Isso porque, durante a tramitação no Congresso Nacional, os parlamentares decidiram fixar o repasse em R$ 5,9 bilhões na aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano.
Mesmo antecipado, o valor destinado às universidades federais para o próximo ano precisa ser formalizado no PLOA de 2025, que deverá ser entregue ao Congresso até 31 de agosto.
Confira o repasse para as universidades federais:
- em 2023, foi de R$ 6,2 bilhões
- em 2024, é de R$ 5,9 bilhões, com mais R$ 250 milhões* de compensação MEC
*Após o aporte de R$ 250 milhões em maio, o orçamento de 2024 voltou ao patamar similar ao de 2023, chegando a R$ 6,1 bilhões.
Andifes pede incremento no repasse do MEC
Mesmo reconhecendo a elevação do repasse às universidades federais, o presidente da Andifes, o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, enfatizou a necessidade do aumento do orçamento destinado às instituições federais de ensino em 2025.
Preocupados com a insuficiência orçamentária para fechar as contas das instituições em 2024, os reitores têm expectativa de conseguir um repasse próximo de 2017, quando o MEC destinou R$ 8,5 bilhões para as universidades federais.
“Continuamos com a expectativa e com um grande desejo de alcançarmos um aumento real do orçamento para que seja possível começar a corrigir as assimetrias que enfrentamos internamente”, reforçou Melo.