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“Me xingou de puta”, diz ex-noiva agredida por promoter na rua. Vídeo

Polícia Militar diz que prendeu suspeito após praticar o crime. Mulher conta que começou a ser perseguida durante evento em Goiânia

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Promoter é preso suspeito de agredir ex-noiva em Goiânia, Goiás
1 de 1 Promoter é preso suspeito de agredir ex-noiva em Goiânia, Goiás - Foto: Reprodução

Goiânia – Uma arquiteta de 30 anos publicou, nas redes sociais, um vídeo denunciando o ex-noivo, de 30, na região oeste da capital goiana. De acordo com a Polícia Militar, Anna Helisa Porto foi agredida pelo promotor de eventos Thayrone Magno, preso em flagrante e que teria cometido o crime por não aceitar o fim da relação.

“Ele abriu a porta do carro, comecei a filmar, e ele me deu um tapa no meu rosto. Pouco tempo antes, me xingou de puta e vagabunda e falou que eu merecia apanhar mesmo”, contou a arquiteta ao Metrópoles.

O caso ocorreu na madrugada de domingo (15/5). O momento foi registrado em vídeo.

Veja vídeo abaixo:

 

Separação

Anna Helisa conta que sofreu constantes agressões desde o período do namoro, iniciado em dezembro de 2020 e que seguiu até julho de 2021, mês em que ficaram noivos e se separaram em seguida por conta do perfil agressivo dele. Segundo ela, o casal ficou quatro meses separado, e depois de Thayrone forçar a retomada do relacionamento, a arquiteta e o promotor de eventos voltaram a ficar juntos em novembro do ano passado.

A arquiteta afirmou que se separou do promotor de eventos em 28 de fevereiro deste ano, três meses depois de reatar o relacionamento com ele. Anna Helisa contou que, na noite do último sábado (14/5), foi com amigas para um evento no Centro Cultural Oscar Niemeyer, na região sul de Goiânia, e o ex-noivo teria ido atrás da arquiteta depois de descobrir onde ela estava.

“Desde que a gente terminou [a relação], ele não tem aceitado, fez ameaças, me ligou de vários números diferentes para falar comigo porque eu bloqueava, e a situação sempre foi muito complicada. Ele já foi na porta da escola do meu filho, de 6 anos”, disse a arquiteta.

“Ameaçada”

Anna Helisa contou que, durante todo o evento de sábado, o ex ficou atrás dela, mesmo com as negativas dela diante das investidas dele. Ela disse que decidiu ir embora porque não aguentava ser perseguida por ele no centro cultural, mas, conforme acrescentou, o ex-noivo a seguiu e a ameaçou, insistindo que a levasse no carro dele até o local onde o veículo dela estava estacionado, perto de um shopping na região.

“Fiquei com receio porque estava sendo ameaçada, e ele disse ‘Ana, você sabe que não vai ficar com ninguém se não ficar comigo. Eu vou fazer um inferno na sua vida’”, contou a arquiteta, que disse ter entrado no carro do ex-noivo.

No entanto, segundo ela, Thayrone não a deixou no local combinado e seguiu para um hotel no Setor Oeste. Ela contou que só aceitou subir para o quarto porque ele disse que só queria conversar. “Mas, chegando lá, ele tentou forçar relação sexual comigo”, relatou a vítima.

Anna Helisa contou que aproveitou o momento em que o promotor de eventos estava dormindo para vestir roupa e sair do quarto, mas, minutos depois, ele a alcançou na portaria e a fez entrar no carro dele, de novo. “Ele me fez entrar no carro de novo. Ele não queria me levar embora”, disse.

“Atrás de mim”

Depois de uma conversa, de acordo com a arquiteta, Thayrone decidiu levá-la para o local combinado, mas, com medo do ex-noivo, ela decidiu sair do veículo no momento em que ele parou o veículo durante o trajeto.

“Ele veio atrás de mim, tentando me arrastar para dentro do carro, e comecei a gritar, sentei na rua. Depois, passou um carro de aplicativo na rua e entrei nele, mas o Thayrone continuou perseguindo a gente. Em determinado momento em que o motorista do aplicativo reduziu a velocidade, ele [o ex] abriu a porta do carro e veio me agredir”, disse ela.

Depois da agressão, Thayrone tentou fugir, mas, conforme mostra o vídeo, o motorista do aplicativo chamou o carro de polícia que passou na rua no momento e apontou o veículo em que estava o promoter, que foi preso. Em seguida, a mulher continuou seu trajeto e, finalmente, conseguiu ir embora para casa.

O Metrópoles não conseguiu contato com a defesa de Thayrone até o momento em que publicou este texto, mas o espaço segue aberto para manifestações.

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