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MDB não fecha questão e exige mudanças na reforma da Previdência

Para parlamentares emedebistas, não há a possibilidade de votar com o governo sem a alteração de pontos do texto

atualizado

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Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
fabio ramalho
1 de 1 fabio ramalho - Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

O MDB, um dos principais partidos do Centrão, não vai fechar questão em relação à reforma da Previdência e exigirá que pontos em discordância com o governo sejam alterados. De acordo com o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), ainda são discutidos quais itens devem ser alterados no texto. No entanto, já há a definição de algumas propostas, como a aposentadoria rural e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos de baixa renda.

“Ainda tem uma proposta por fora que eu estou tentando convencer a bancada, que é o encurtamento do Refis. Quando reduz muito o prazo, você inviabiliza as negociações dos devedores.Tem muita gente que deixa de pagar parte da Previdência para pagar os funcionários”, completou.

Apesar de Rocha afirmar que o partido não fechará questão por respeitar as particularidades de cada parlamentar, o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) disse que a maioria da bancada está alinhada e o partido só ficará junto ao governo caso as propostas sejam retiradas.

Segundo Fábio, a sigla vê as mudanças nas regras de aposentadoria como uma prioridade do governo. “Isso é o principal ao MDB, a necessidade urgente de se fazer uma reforma na Previdência. É o meu ponto de vista, inclusive”, apontou.

“Uma coisa é votar, outra é ter a consciência de que há a necessidade de mudança”, afirmou Hildo. “Do jeito que está não dá”, completou. Para o deputado, o maior problema em relação ao texto é a preocupação do governo quanto às despesas, e não sobre a receita.

Nas contas da equipe do governo, a economia com a reforma só se concretizará daqui a 10 anos. Para Hildo, no entanto, as propostas oferecidas pela legenda possibilitam a redução de gastos dos cofres públicos em menos tempo. “Vamos sentir os efeitos lá para frente. Ano que vem, não vai mudar nada. Da forma como o governo apresentou, vai continuar o desemprego por muito tempo”, afirmou.

Segundo o emedebista, a opinião do partido é que, com a reforma da Previdência, seja repensada a tributária, pois uma depende da outra para existir com eficiência. “É melhor os mais ricos pagarem impostos do que os pobres não se aposentarem”, completou.

Os parlamentares se colocaram à disposição do partido para discutir as propostas apresentadas e ajudar o governo no que for preciso, mas não vão abrir mão dos tópicos recusados por eles. Após ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, a reforma está em debate na Comissão Especial, criada para avaliar cada ponto da proposta.

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