Mayara Magri aponta preconceito por namorar homem 24 anos mais velho
A atriz, que fez sucesso em novelas dos anos 80 e está afastada da TV, conta sobre o namoro que começou na pandemia
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – No último Dia Internacional das Mulheres, o autor de novelas Lauro César Muniz fez uma declaração nas redes sociais para a namorada, Mayara Magri, ex-atriz global que fez sucesso nos anos 80 em folhetins como A Gata Comeu e Roda de Fogo. A publicação gerou repercussão pela diferença de idade entre os dois: ela tem 59 anos e ele, 84.
Em entrevista ao Metrópoles, Mayara comentou sobre o tema, que diz ainda ser tabu. “O preconceito é uma coisa tão boba, o que importa é você se sentir bem. Tanta coisa acontecendo no mundo e as pessoas preocupadas com diferença de idade. A gente tem que ser livre para amar e gostar do que quiser”, afirmou. “Falam as mais loucas bobagens para mim, mas não posso levar a sério, porque ninguém está vivendo a minha vida.”
Ver essa foto no Instagram
“Não esperava que a publicação gerasse tanto bochicho, porque tanto eu quanto ele estamos longe da televisão”, diz Mayara. Lauro escreveu novelas a exemplo de O Salvador da Pátria e Roda de Fogo e minisséries como Chiquinha Gonzaga.
Mayara não voltou às telas desde seu último trabalho na TV, Escrava Isaura, exibida na Record, em 2004. “Eu moro em São Paulo e faço teatro aqui, mas a minha última peça já tem três anos. Com a pandemia, praticamente não fiz mais nada”, relatou.
O relacionamento começou no final de 2021, quando os dois se reencontraram, após muitos anos de amizade. Mayara conta que conheceu o escritor no seu primeiro trabalho profissional, em 1982, em um filme chamado A próxima vítima.
“Antes de estrear, teve uma exibição para poucas pessoas e, quando acabou, eu me levantei e atrás de mim estava o Lauro. Ele falou ‘gostei muito do seu trabalho’”, lembra Mayara. Depois disso, eles voltaram a se reencontrar como colegas na novela Roda de Fogo e na peça de O luar em preto e branco, depois da qual se afastaram.
A reaproximação só aconteceu anos depois, durante a pandemia. Mayara estava envolvida em um projeto da Companhia das Artes Dramáticas, no qual eram feitas leituras de peças de maneira virtual. Ela foi escolhida para ler um texto assinado por Lauro. Então, entrou em contato com o autor para discutir a produção.
“Revi o Lauro depois de muitos anos. Por coincidência, começou a reprisar O Salvador da Pátria, que começou a bombar. Escrevi para ele dizendo: ‘Você está com tantos fãs jovens que não acredita’. E começamos a conversar por WhatsApp. Ficamos três meses conversando até que um dia ele veio para São Paulo. Ele brinca que veio para ficar 4 dias e ficou 120 na minha casa. A gente não se desgrudou mais”, conta.
“Na pandemia, fiquei absurdamente só. Acabei fechada em casa por um ano e meio, muito sozinha, e encontrei o Lauro, que também estava muito sozinho. A gente fala a mesma língua, é da mesma profissão. Eu tenho um orgulho dele muito grande”, finalizou.