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Mauro Cid vai dizer que vendeu joias a mando de Bolsonaro, afirma defesa

De acordo com o advogado, dinheiro da venda das joias teria sido entregue por Mauro Cid diretamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

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Áudio filha Mauro Cid intervenção
1 de 1 Áudio filha Mauro Cid intervenção - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ex-ajudante de ordens Mauro Cid afirmará que vendeu os conjuntos de joias a mando do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi repassada pelo advogado de Cid, Cezar Bittencourt, para a revista Veja.

A verba da vendas das joias, recebidas pelo ex-presidente em viagens oficiais, teria sido repassada a Bolsonaro em espécie.

Bittencourt é o terceiro advogado que assume a defesa de Mauro Cid. Ele foi contratado na última terça-feira (15/8).

7 imagens
O oficial ficou preso por quatro meses
Mauro Cid filma live de Bolsonaro quando era ajudante de ordens da Presidência
Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior
Joias entregues por Bolsonaro à União
Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021
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Mauro Cid mudou estratégia de defesa e contou o que sabe à PF

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O oficial ficou preso por quatro meses

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Mauro Cid filma live de Bolsonaro quando era ajudante de ordens da Presidência

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Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior

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Joias entregues por Bolsonaro à União

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Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021

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Estojo entregue ao ex-presidente Bolsonaro contendo kit com relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gol, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard

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Mauro Cid está preso desde maio deste ano por adulterações no cartão de vacinação de Bolsonaro. O tenente-coronel também é investigado pela Polícia Federal (PF) por possível participação no esquema de venda das joias entregues como presentes por delegações estrangeiras ao ex-presidente, do qual também era ajudante de ordens.

Em entrevista à GloboNews, Bitencourt adiantou que, apesar de ser um militar, Mauro Cid também era assessor – estando, portanto, sob ordens. “Na verdade, ele é um militar, mas ele é um assessor. Assessor cumpre ordens do chefe. Assessor militar com muito mais razão. O civil pode até se desviar, mas o militar tem por formação essa obediência hierárquica. Então, alguém mandou, alguém determinou. Ele é só o assessor. Assessor faz o quê? Assessora, cumpre ordens”, ressaltou, durante entrevista.

O militar deve argumentar que cumpria ordens diretas do ex-chefe do Executivo e vai apontá-lo como mandante do esquema de venda de presentes oficiais.

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