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Mauro Cid deixa PF após depoimento e segue para prisão militar

Coronel Cid foi preso em uma operação que investiga esquema de falsificação de comprovantes de vacina, que teria beneficiado Bolsonaro

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Jair Bolsonaro e ajudante de ordens tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, o "coronel Cid"
1 de 1 Jair Bolsonaro e ajudante de ordens tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, o "coronel Cid" - Foto: Reprodução/TV Globo

Ex-ajudante de ordem do então presidente Jair Bolsonaro (PL), o oficial do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid deixou a sede da Polícia Federal (PF) por volta das 16h desta quarta-feira (3/5) e seguiu para prisão militar.

Coronel Cid, como é conhecido, foi preso preventivamente em uma operação que apura um esquema de falsificação de comprovantes de vacina que teria beneficiado o ex-presidente Bolsonaro, a filha do ex-mandatário, além da própria família de Cid.

O ex-ajudante de ordem passou a manhã e tarde com policiais federais, que realizaram buscas e apreensões na casa dele. O oficial também foi interrogado e passou por exame de corpo de delito.

Com a cabeça abaixada, Cid deixou a sede da PF no banco de trás de um carro. Ele foi acompanhado por outros cinco veículos dois descaracterizados e outros três da Polícia do Exército.

Descoberta da adulteração

Conforme revelou a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, a adulteração do cartão de vacina de Jair Bolsonaro foi descoberta a partir da quebra de sigilo de mensagens do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid no inquérito das milícias digitais, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Cid trocou mensagens pedindo a contatos de Duque de Caxias (RJ) que fosse inserido um registro falso de vacinação para ele e para sua esposa, Gabriela Santiago Ribeiro Cid.

Ao se deparar com essas mensagens, a Polícia Federal levantou os registros de Cid e descobriu uma adulteração feita por uma servidora da prefeitura, Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva. A partir daí, a investigação apurou que a mesma servidora, alvo de busca e apreensão nesta quarta-feira (3/5), havia também alterado o registro do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Um registro na Rede Nacional de Dados em Saúde apontava que Bolsonaro teria se vacinado em 13 de agosto e em 14 de outubro de 2022 no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias (RJ). Logo antes da viagem de Bolsonaro para os Estados Unidos, em 27 de dezembro, Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva excluiu essa informação do sistema, registrando que teria acontecido um “erro”.

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