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Cid depõe por mais de 3 horas após operação sobre plano de matar Lula

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi intimado a prestar novo depoimento após PF recuperar arquivos deletados de aparelhos eletrônicos

atualizado

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Mauro Cid chega para depor na Polícia Federal, PF, em Brasília Metropoles
1 de 1 Mauro Cid chega para depor na Polícia Federal, PF, em Brasília Metropoles - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div></p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div></p>

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid depôs no prédio da Polícia Federal, em Brasília, na tarde desta terça-feira (19/11), após a investigação recuperar arquivos que tinham sido deletados de seus aparelhos eletrônicos. Ele chegou ao edifício da PF, na Asa Norte, às 14h06 e o depoimento acabou por volta das 18h.

Veja o momento da chegada:

Os agentes da PF utilizaram um software israelense para reaver os dados eletrônicos apagados por Cid. Os arquivos recuperados revelaram uma nova face de um suposto plano de golpe no Brasil, após as eleições de 2022, que previa até mesmo o sequestro e a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A intenção da PF foi questionar o tentente-coronel sobre eventuais omissões em sua colaboração premiada, que está sendo reavaliada pelos investigadores. Os novos dados embasaram a deflagração, nesta terça-feira, da Operação Contragolpe.

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Coronel Hélio Ferreira Lima
Mauro Cid na chegada à sede da PF, em Brasília, nesta terça-feira (19/11)
O general Mário Fernandes
Militares foram alvo por contato com o tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira, indiciado pela PF
Rodrigo Bezerra Azevedo, um dos militares alvos da Operação Contragolpe
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Mauro Cid chega para depor na Polícia Federal, em Brasília

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Mauro Cid na chegada à sede da PF, em Brasília, nesta terça-feira (19/11)

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Militares foram alvo por contato com o tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira, indiciado pela PF

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Rodrigo Bezerra Azevedo, um dos militares alvos da Operação Contragolpe

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Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas em ações no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Os alvos da operação foram:

– general da reserva Mário Fernandes: foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL) e  foi assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL), ex-ministro da Saúde;

– tenente-coronel Hélio Ferreira Lima: comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus, e foi destituído do cargo em fevereiro deste ano;

– major Rafael Martins de Oliveira: major das Forças Especiais do Exército. Acusado de negociar com o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o pagamento de R$ 100 mil para custear a ida de manifestantes a Brasília;

– major Rodrigo Bezerra Azevedo;

– e o policial federal Wladimir Matos Soares.

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