Matrículas na educação infantil caíram 7,3% nos últimos três anos
Queda é puxada pelo baixo número de matrículas em creches particulares; uma redução de 21,6% no período
atualizado
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O número de matrículas na educação infantil registrou queda de 7,3% entre os anos de 2019 e 2021. A diminuição interrompeu uma curva de crescimento de matriculados, que vinha desde 2005.
Os dados são do Censo Escolar 2021, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e divulgado nesta segunda-feira (31/1).
Sem a obrigatoriedade de matrícula em creches, o número despencou, puxado principalmente pelo setor privado, que apresentou uma redução de 21,6% no período. O índice total no país foi de uma diminuição de 9% em creches. Ao todo, o censo registrou 69,9 mil creches em funcionamento no Brasil.
Em todas as etapas da educação, foram registradas, no ano passado, 46,7 milhões de matrículas – cerca de 627 mil a menos em comparação a 2020, o que corresponde a uma redução de 1,3%. O país tem, ao todo, 178,4 mil escolas de educação básica.
Já o ensino fundamental apresentou estabilidade nas matrículas nos anos finais do ensino fundamental. A etapa educacional é a maior entre todas na educação básica, com 26,5 milhões de alunos.
Em 2020, o país contabilizou 11.928.415 estudantes do 6º ao 9º anos. Já em 2021, houve 11.981.950 matrículas nesses mesmos anos – um acréscimo de mais de 53 mil alunos.
Segundo a pesquisa, também houve aumento no número de matrículas no ensino médio: 7,8 milhões alunos em 2021 – um acréscimo de 2,9% em relação a 2020.