Matador usou drone ao planejar morte de chefe do jogo do bicho no RJ
Denúncia do Ministério Público do Rio indica quer assassino contratado para matar bicheiro monitorou alvo pela internet e com uso de drones
atualizado
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Rio de Janeiro – A disputa por territórios do jogo do bicho no Rio de Janeiro incluiu até mesmo o uso de drones para rastrear a rotina do contraventor Alcebíades Paes Garcia, o Bid, assassinado em fevereiro de 2020.
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De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), um matador de aluguel contratado para executá-lo investigou os hábitos e deslocamentos de sua vítima por meio de redes sociais e ferramentas como o Google Maps, além do uso de drones.
Em entrevista ao Globo, o coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio, Bruno Gangoni, indica que Bernardo Bello (na foto em destaque), ex-presidente da escola de samba Vila Isabel apontado como mandante da morte de Bid, contratou dois assassinos profissionais para executar o crime: Leandro Gouvêa da Silva, o Mad, e Leonardo Gouvêa da Silva, o Tonhão.
As imagens aéreas feitas por drone foram localizadas pelos investigadores em um celular que pertencia a Tonhão.
Bid foi executado em uma emboscada ao retornar para seu condomínio, na Barra da Tijuca, após um desfile no sambódromo do Rio, em fevereiro de 2020.
Bernardo Bello foi preso na Colômbia no último dia 28 de janeiro numa ação conjunta do MPRJ, Interpol e as polícias Federal e Civil.
