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“Massacre tá perto”: polícia investiga ameaça de ataque a escola em GO

Adolescentes foram parar na delegacia por conta de ameaças. Polícia apreendeu arma de pressão. É o 2º caso parecido em Goiás esta semana

atualizado

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goias ameaça de massacre
1 de 1 goias ameaça de massacre - Foto: Reprodução

Goiânia – Dois adolescentes, de 15 anos, prestaram depoimento na Subdelegacia de Polícia de São Francisco de Goiás, a cerca de 96 km da capital goiana, nesta quinta-feira (8/9), após uma ameaça de massacre em escolas do município, que causou medo em alunos e moradores da cidade. Com eles foi apreendida uma arma de pressão.

De acordo com a corporação, desde a última terça-feira (6/9), equipes passaram a receber denúncias, com prints de redes sociais, com a veiculação de ameaças de massacres no Colégio Estadual Antônio Ferreira Rios. “Segunda feira que me aguarde”, dizia uma das postagens, que deixa implícito um possível ataque na próxima segunda-feira (12/9).

Segundo a polícia, os adolescentes foram à delegacia acompanhados dos responsáveis legais. No local, eles foram ouvidos e, na ocasião, teriam dito que a situação foi uma brincadeira de mau gosto. Ambos devem responder por ato análogo ao crime de ameaça.

“Massacre”

As ameaças foram divulgadas em um perfil do Instagram e rapidamente circularam em grupos de WhatsApp. Em uma das postagens, um dos adolescentes segura a arma em uma das mãos e coloca uma música que tem a frase “Se tu pular no meu caminho, eu vou tirar sua vida” na letra. Na terceira publicação, o menor aparece apenas com os olhos expostos e comenta “Massacre tá perto”.

De acordo com a polícia, caso fique comprovado a intenção de colocar o atentado em prática, um Boletim de Ocorrência Circunstanciado será encaminhado ao Ministério Público para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) afirmou que o caso é acompanhado pela Superintendência de Segurança Escolar. Além disso, o Conselho Tutelar está em contato com o responsável pela ameaça e com a família.

“O estudante responsável pela ameaça foi identificado pela equipe gestora da unidade, que entrou em contato com a família e com o Conselho Tutelar para as devidas providências. A equipe da Superintendência de Segurança Escolar da Seduc/GO também foi acionada e acompanha a apuração dos fatos”, disse o órgão.

Segundo caso

Também em Goiás, uma escola particular, em Goiânia, teve as aulas suspensas após uma mensagem no banheiro indicar a intenção de um massacre na unidade.

A palavra “massacre” foi escrita na parede do banheiro masculino do Colégio Santo Agostinho, localizado no Centro da cidade, e encontrada pelos funcionários na terça-feira (6/9).

Como não houve aula nessa quarta (7/9), em razão do feriado, os pais foram avisados nesta quinta e muitos retornaram ao local para buscar os filhos e levá-los de volta para casa até que tudo seja averiguado.

O Batalhão Escolar da PMGO foi acionado logo no início da manhã e viaturas foram deslocadas para o local. Além disso, a direção do colégio reforçou o esquema de segurança privada, normalmente, presente na escola.

 A PCGO instaurou procedimento de investigação e ressaltou, em nota, que os elementos apresentados até o momento não indicam algo concreto.

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