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Máscara em aeroportos e aviões volta a ser obrigatória nesta sexta

Anvisa aprovou a volta da obrigatoriedade do uso de máscara em aeroportos e aeronaves na terça (22/11). Resolução foi publicada no DOU

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1 de 1 Imagem colorida mostra máscara obrigatória em aviões e aeroportos - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Diário Oficial da União desta quinta-feira (24/11) traz a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a volta da obrigatoriedade do uso de máscara em aeroportos e aeronaves. A resolução, tomada na última terça-feira (22/11), veio por causa do aumento de casos de Covid-19 nas últimas semanas.

A medida começa a valer a partir desta sexta-feira (25/11).

As obrigações são basicamente as mesmas daquelas observadas em resolução de dezembro de 2020, com algumas alterações. É preciso atenção porque alguns tipos de proteções faciais são proibidas.

São elas: máscaras de acrílico ou de plástico; máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2; III- lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; protetor facial (face shield) isoladamente; máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos previstos na ABNT PR 1002.

Descubra a eficácia dos principais modelos de máscaras contra a Covid

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Segundo estudo divulgado em dezembro de 2021 pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, a máscara funciona como um escudo contra a Covid e ajuda a conter surtos de outros vírus que podem apresentar potencial epidêmico, como a H3N2
Segundo a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), quando uma pessoa infectada utiliza máscara como a PFF2 e uma pessoa saudável que esteja próxima a ela também utilize uma PFF2, a chance de contágio seria de apenas 0,1%. No entanto, nem todas as máscaras de proteção apresentam a mesma eficácia
Segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que avaliaram 227 diferentes máscaras e cujo estudo foi publicado na revista Aerosol Science and Technology, a filtração da PFF2 (também conhecida como N95) impede a passagem de 98% de partículas de 60 a 300 nm. Por isso, a PFF2 é a máscara de proteção mais indicada
Ainda segundo o estudo, que analisou a capacidade dos acessórios de impedir que o vírus seja respirado ou expelido, as máscaras cirúrgicas ficaram em segundo lugar no quesito proteção. Isso porque elas apresentaram 89% de capacidade de filtragem
Um pouco mais resistente do que a máscara cirúrgica, a PFF1 é forrada com um filtro que repele os micro-organismos. Contudo, o custo-benefício do produto pode não ser tão interessante, já que ele é descartável e seu preço não é dos mais baratos
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Apesar da flexibilização das regras para uso de máscaras e da queda de casos de Covid registrados no Brasil, ainda não é hora de abrir mão dos cuidados para conter o vírus, principalmente com tantas variantes em circulação

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Segundo estudo divulgado em dezembro de 2021 pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, a máscara funciona como um escudo contra a Covid e ajuda a conter surtos de outros vírus que podem apresentar potencial epidêmico, como a H3N2

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Segundo a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), quando uma pessoa infectada utiliza máscara como a PFF2 e uma pessoa saudável que esteja próxima a ela também utilize uma PFF2, a chance de contágio seria de apenas 0,1%. No entanto, nem todas as máscaras de proteção apresentam a mesma eficácia

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Segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que avaliaram 227 diferentes máscaras e cujo estudo foi publicado na revista Aerosol Science and Technology, a filtração da PFF2 (também conhecida como N95) impede a passagem de 98% de partículas de 60 a 300 nm. Por isso, a PFF2 é a máscara de proteção mais indicada

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Ainda segundo o estudo, que analisou a capacidade dos acessórios de impedir que o vírus seja respirado ou expelido, as máscaras cirúrgicas ficaram em segundo lugar no quesito proteção. Isso porque elas apresentaram 89% de capacidade de filtragem

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Um pouco mais resistente do que a máscara cirúrgica, a PFF1 é forrada com um filtro que repele os micro-organismos. Contudo, o custo-benefício do produto pode não ser tão interessante, já que ele é descartável e seu preço não é dos mais baratos

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As famosas máscaras de algodão, no entanto, apresentaram a menor eficácia contra a retenção das partículas, cerca de 20% e 60%. Isso porque o tecido utilizado para a confecção da peça deixa mais espaço entre os fios e diminui a proteção contra o vírus

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Contudo, ainda segundo os pesquisadores, apesar da eficácia que as máscaras apresentam, de nada servirá se não forem utilizadas corretamente. Ajustar a máscara ao rosto, evitando brechas no contato do acessório com nariz, queixo e bochechas e realizar trocas da peça durante o dia é essencial para garantir a proteção contra a Covid e qualquer outro vírus

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É necessário que as máscaras estejam ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, “minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias”, diz o texto.

“A obrigação prevista no caput deste artigo será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, conforme declaração médica, que poderá ser obtida por meio digital, bem como no caso de crianças com menos de 3 (três) anos de idade”, esclarece a publicação no DOU.

Só é permitida a retirada da máscara para hidratação e alimentação.

Veja a publicação no DOU:

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Da recomendação para a obrigatoriedade

A proposta que chegou à Anvisa era apenas de votar um reforço na recomendação do uso do item. No entanto, o diretor Alex Machado Campos divergiu e sugeriu a volta a obrigatoriedade.

“Caminhamos agora para um cenário epidemiológico que acende a luz de alerta e acende o compromisso da Anvisa de ir em busca daquelas soluções que são as mais eficientes para minimizar os efeitos da pandemia”, sustentou.

A agência discutiu a necessidade de reforçar as medidas não farmacológicas para combater a transmissão do vírus em locais de entrada de viajantes.

O tema surgiu após uma série de reuniões com entidades como a Associação Brasileira de Infectologia, o Conass, Conasems e a Fiocruz.

O diretor Rômison Rodrigues Mota seguiu a sugestão afirmando que o critério de recomendação não tem surtido efeito.

“Acredito que é proporcional e necessário, nesse momento dentro das competências da Anvisa, a volta da obrigatoriedade. Não se trata, de forma nenhuma, de um retrocesso, mas de retomarmos um lugar de cuidado e de proteção necessário.”

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