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Marisa Letícia permanece sedada na UTI. Quadro é estável

Os médicos haviam suspendido os sedativos para avaliar os efeitos da cirurgia e constatado que Marisa apresentava reação anormal e agitada

atualizado

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LEONARDO SOARES/ESTADÃO CONTEÚDO
Ex-primeira-dama Marisa Letícia é internada em SP, diz Instituto Lula
1 de 1 Ex-primeira-dama Marisa Letícia é internada em SP, diz Instituto Lula - Foto: LEONARDO SOARES/ESTADÃO CONTEÚDO

A ex-primeira dama Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, está sedada e com a pressão intracraniana controlada, segundo o novo boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, divulgado por volta das 12h desta quinta-feira (26/1). De acordo com o documento, ela permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital e seu estado de saúde segue estável.

Na terça-feira (24), ela sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi internada em seguida. No dia seguinte, ela passou por uma avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento. Os médicos haviam suspendido os sedativos para avaliar os efeitos da cirurgia e constataram que Marisa apresentava reação anormal, agitada, com uma das pupilas dilatadas.

O exame constatou que a hemorragia é maior do que os médicos imaginavam. Ela foi então submetida a uma intervenção para drenagem do sangue acumulado por meio de um cateter. O ex-presidente acompanhou o tratamento da esposa.

Recuperação
Especialistas dizem que a evolução do paciente no caso de uma hemorragia cerebral causada pela ruptura de um aneurisma depende de uma série de fatores que vão desde a agilidade para o socorro, passando pela localização da lesão até características individuais.

Segundo os especialistas, o tipo de AVC que a ex-primeira-dama Marisa Letícia teve também não é o mais comum.

Pela literatura, uma pessoa a cada seis no mundo vai ter um AVC, mas o tipo mais comum é a isquemia, quando há um entupimento da artéria, e não sangramento. São 80 a 85% dos casos de isquemia e 15 a 20% são sangramentos, que podem ser aneurismas e outras doenças vasculares”, disse Pedro Varanda, neurologista do Hospital Quinta D’Or.

Esse tipo de AVC pode não ter sintomas, de acordo com o paciente, mas há sintomas que podem ser reconhecidos. “Um dos sintomas é uma dor de cabeça súbita, que pode ser muito forte”, explicou Cícero Galli Coimbra, professor de neurologia e neurociências da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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