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Marinha envia helicóptero na busca por jornalista inglês e indigenista

Força militar já estava na região com homens e uma embarcação. Mais duas lanchas foram enviadas, além de uma moto aquática

atualizado

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Marinha do Brasil/Divulgação
Exercício de desembarque da Marinha feito de helicóptero em meio aquático com aeronave UH-15 Super Cougar
1 de 1 Exercício de desembarque da Marinha feito de helicóptero em meio aquático com aeronave UH-15 Super Cougar - Foto: Marinha do Brasil/Divulgação

A Marinha do Brasil, responsável por conduzir as atividades de busca do indigenista Bruno Araújo e do jornalista Dom Phillips na região do Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas, já havia enviado homens e um lancha para o local. Na manhã desta terça-feira (7/6), um helicóptero do 1º Esquadrão de Emprego Geral do Noroeste, duas embarcações e uma moto aquática também chegaram ao local.

“Durante toda a tarde [de segunda-feira] foram realizadas ações nos rios Javari, Itaquaí e Ituí, no interior do Amazonas”, informou nota da Marinha, a qual também tem a informação do uso do helicóptero nas buscas.

arte colorida de mapa Vale do Javari

Mapa da região do Vale do Javari, no AmazonasA Polícia Federal também instaurou inquérito para apurar o desaparecimento de Bruno e Dom. De acordo com a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), os dois se deslocaram para visitar a equipe de vigilância indígena que se encontra próxima ao Lago do Jaburu. O jornalista pretendia realizar algumas entrevistas com os habitantes daquela região.

Segundo informações iniciais, o indigenista e o profissional de imprensa desapareceram quando faziam o trajeto da comunidade Ribeirinha São Rafael até a cidade de Atalaia do Norte.

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Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa
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Indigenista Bruno Araújo Pereira

Funai/Arquivo/Divulgação
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Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

Twitter/Reprodução

Bruno Araújo era alvo constante de ameaças pelo trabalho que vinha fazendo com os indígenas contra invasores. Ele atua na Fundação Nacional do Índio (Funai) desde 2010, mas está licenciado.

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal e o Exército já foram acionados para realizar as buscas. O Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato também demonstrou preocupação com o caso.

A Funai informou que está acompanhando o ocorrido e mantém contato com as forças de segurança que atuam na região para colaborar nas buscas.

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