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Marinha diz que “atos individuais não são posicionamento oficial”

Ex-comandante da Marinha teria apoiado suposto plano golpista de Jair Bolsonaro, conforme relatou Mauro Cid em delação premiada à PF

atualizado

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Almir Garnier
1 de 1 Almir Garnier - Foto: Fotos Igor Estrela/Metrópoles

Após o tenente-coronel Mauro Cid afirmar em delação que o ex-comandante da Marinha do Brasil teria apoiado suposto plano golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Força Armada alegou, nesta quinta-feira (21/9), que “eventuais atos e opiniões individuais não representam o posicionamento oficial”.

Em nota oficial divulgada nesta quinta, a Marinha informou que não teve acesso ao conteúdo da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

O texto foi divulgado após a revelação de que Mauro Cid delatou à Polícia Federal que o ex-comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier Santos, teria afirmado em reunião com o ex-presidente Bolsonaro que suas tropas estariam prontas para apoiar uma tentativa de golpe militar no Brasil. O comando do Exército, no entanto, não teria concordado.

O posicionamento corrobora declarações do ministro da Defesa, José Múcio, nesta quinta-feira. “Essas coisas que saíram hoje são em relação ao governo passado, comandantes passados, não mexe com ninguém que está na ativa”, destacou. Múcio adiantou que pretende conversar com os atuais comandantes sobre a revelação de Cid.

Entenda

tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, disse à Polícia Federal (PF), durante delação, que Bolsonaro se reuniu com a cúpula das Forças Armadas e ministros no ano passado, com o tema intervenção militar em pauta. A ideia seria impedir a troca de governo.

Na delação, Cid revelou que participou da reunião com o então assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins. Martins entregou uma suposta minuta de golpe, que previa convocação de novas eleições e prisão de adversários políticos.

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Cid estava preso desde 3 de maio, por ordem de Alexandre de Moraes
Mauro Cid deixa Batalhão de Polícia do Exército
Mauro Cid estava preso desde 3 de maio em Brasília
Mauro Cid deixou o Batalhão do Exército e foi para o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica, onde colocou tornozeleira eletrônica
Ministro Moraes suspendeu porte de arma de fogo de Cid e o seu registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC)
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Mauro Cid no Batalhão de Polícia do Exército

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Cid estava preso desde 3 de maio, por ordem de Alexandre de Moraes

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Mauro Cid deixa Batalhão de Polícia do Exército

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Mauro Cid estava preso desde 3 de maio em Brasília

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Mauro Cid deixou o Batalhão do Exército e foi para o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica, onde colocou tornozeleira eletrônica

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Ministro Moraes suspendeu porte de arma de fogo de Cid e o seu registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC)

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Ministro Alexandre de Moraes ainda determinou apreensão do passaporte de Mauro Cid

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O almirante Almir é o mesmo que se recusou a comparecer à cerimônia de entrega do cargo ao comandante Marcos Sampaio Olsen, na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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