Marina não subirá em palanque de Romário no Rio de Janeiro
A pré-candidata à Presidência discordou do apoio de seu partido à candidatura do senador e ex-jogador de futebol ao governo estadual
atualizado
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A pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse nessa quarta-feira (25/7) que discordou do apoio de seu partido à candidatura do senador Romário (Podemos) no Rio de Janeiro. Mas a presidenciável disse respeitar a decisão do diretório estadual de apoiar o ex-jogador de futebol na disputa ao governo do Rio. A ex-ministra informou ainda que não subirá no palanque de Romário na campanha deste ano.
“No Rio, foi uma posição independente do diretório. Não estaremos no mesmo palanque tanto em razão dessa divergência quanto em razão de que o partido de Romário também tem uma candidatura à Presidência, a de Alvaro Dias”, disse Marina, que visitou na quarta (25) a sede da Transparência Internacional, na capital paulista. Ela estava acompanhada do pré-candidato do partido ao governo de Tocantins, Márlon Reis.
Com dificuldade em compor alianças nacionais, a Rede liberou nesta semana os diretórios estaduais a fecharem seus próprios acordos nos estados, o que de fato ocorreu no Rio. Lá, a legenda, liderada pelo deputado Miro Teixeira, anunciou na quarta o acordo para apoiar Romário, que é investigado na Justiça por ocultamento de patrimônio, segundo reportagem do jornal O Globo.
“Essas alianças são tocadas não necessariamente por mim. Quando há uma questão, eu manifesto se tenho anuência ou divergência. Mas não sou instância partidária na Rede de fato. Existe, no nosso partido, o critério da democracia e o funcionamento das instâncias partidárias”, disse a presidenciável.
Questionada sobre se o candidato a vice em sua chapa deverá ficar mesmo com um nome da própria Rede, Marina desconversou. “Gosto de citar nomes sobre os quais tenho governabilidade. Se estou dialogando com vários partidos, não posso ficar citando nomes.”