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Marina diz que Brasil tem focos de fogo ativos sem combate

Representantes dos Três Poderes se reuniram em Brasília para tratar do aumento significativo no número de incêndios no país

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1 de 1 Presidente Lula reúne cúpula dos Poderes para debater combate a incêndio no Brasil Marina Silva ministra Metrópoles 2 - Foto: <p>Igo Estrela/Metrópoles<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, afirmou, nesta terça-feira (17/9), que o Brasil tem incêndios sem combate por dificuldades de acesso ou falta de capacidade técnica de acessar os focos. Representante dos três Poderes se reúnem em Brasília para tratar da situação no país.

Segundo a ministra Marina Silva, há, no momento, 690 incêndios no Brasil. “Conseguimos, numa verdadeira força tarefa […], já extinguir cerca de 290 incêndios e nós conseguimos controlar 179 incêndios. E nós ainda estamos em combate em 108 incêndios”, disse ela.

A ministra destacou que cerca de 106 incêndios ativos não têm combate, ou porque estão em área remota ou por dificuldade de acesso dos equipamentos. Marina ainda anunciou que o presidente Lula pediu que se estudasse, em caráter de urgência, a criação de um Conselho Nacional de Segurança Climática.

“É muito sofrido para todos nós ver o que está acontecendo no nosso país e essa química perversa de clima em situação extrema e pessoas ateando fogo. Não é apenas no que temos hoje, mas no futuro de um país que está fadado ao sucesso pelas vantagens comparativas que tem”, afirmou Marina.

Na mesma reunião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou haver “indícios fortes” de ações criminosas nos incêncios florestais que assolam o país. “Há muita suspeitas de que os incêndios são criminosos”, disse .

“Nós tivemos, nos últimos dias, um agravamento da situação no Brasil. A gente ainda não pode falar que são criminosas a quantidade de incêncios que estão acontecendo no Brasil, mas há indícios fortes”, afirmou.

O presidente ainda citou uma possível motivação política no aumento dos registros de incêndio no país e disse que parece haver uma “anormalidade”.

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