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Marina chancela fala de Haddad após ser cotada como vice em chapa

Ex-ministra comentou participação do pré-candidato ao governo de SP no Roda Viva, concordando com suas propostas

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Foto colorida mostra ex-ministra do Meio Ambiente e duputada federal eleita Marina Silva - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra ex-ministra do Meio Ambiente e duputada federal eleita Marina Silva - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

São Paulo – A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) fez acenos ao pré-candidato ao governo paulista Fernando Haddad (PT) na noite da última segunda-feira (6/6), quando concordou, pelo Twitter, com algumas de suas falas durante o programa Roda Viva.

Marina é a “vice dos sonhos” de Haddad para a disputa ao Palácio dos Bandeirantes, mas aliados do petista sabem que há dificuldades para convencê-la. A Rede quer que ela dispute uma vaga na Câmara dos Deputados para servir como puxadora de votos e garantir o cumprimento da cláusula de barreira pelo partido.

No Twitter, Marina fez duas publicações enquanto Haddad era entrevistado no programa televisivo. Em uma delas, compartilhou um trecho de uma fala do petista sobre a atenção a pessoas em extrema pobreza e disse que isso é uma prioridade. O tuíte foi, inclusive, fixado no perfil da ex-ministra.

“Tem 620 mil famílias na extrema pobreza em São Paulo. Se a gente não olhar para esse lado da sociedade, não vamos construir uma nação”, falou Haddad, e Marina comentou: “PRIORIDADE. O desafio do novo ciclo de prosperidade para São Paulo não pode deixar ninguém para trás”.

A segunda fala do ex-prefeito de São Paulo ratificada por Marina foi sobre crescimento econômico que inclua todas as parcelas da sociedade. “Quando a sustentabilidade é colocada no topo das prioridades de forma transversal, ninguém fica para trás”, comentou Marina. O pré-candidato havia dito que “um projeto de nação tem que contemplar todos. Só assim se cresce de maneira sustentável”.

O PT em São Paulo tem um acordo com a Rede e com o PSol, partidos que formaram uma federação. Um deles deve ficar com a vaga de vice e o outro, do Senado. Até o momento, nenhum nome foi definido, mas tudo se encaminha para que o posto de candidato a senador fique com o PSol, enquanto os petistas se esforçam, há meses, para trazer Marina para a chapa de Haddad, a fim de atrair um eleitor mais de centro.

As convenções partidárias que definirão os candidatos e chapas vão ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto.

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