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Marina celebra queda de 42,5% no desmatamento da Amazônia em 2023

Ministra Marina comentou redução no índice compilado nos últimos sete meses durante discurso em Belém, no evento Diálogos Amazônicos

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Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Foto colorida da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede) - Metrópole
1 de 1 Foto colorida da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede) - Metrópole - Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, comentou, nesta sexta-feira (4/8), a redução do desmatamento na Amazônia em 42,5%, entre janeiro e julho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em participação na reunião do Conselhão durante o evento Diálogos da Amazônia, em Belém (PA), que antecede a Cúpula da Amazônia, a titular da pasta celebrou a “vitória contra aqueles que querem destruir” o bioma.

“Quero dar a notícia. Nesses sete primeiros meses de governo Lula, pegamos o desmatamento em crescimento acelerado e, após um trabalho do Ibama, do ICMBio e de outros setores do governo, conseguimos reduzir desmatamento em 42%. Isso é uma vitória contra aqueles que queriam destruir a Amazônia”, afirmou.

Marina reafirmou o compromisso do presidente Lula em reduzir o desmatamento a zero. “Queremos tirar o ilegal e botar o legal, para que a gente possa, aqui na nossa região, mostrar que a Amazônia não é problema, é grande parte da solução, não só para o Brasil, mas para o mundo”, destacou.

O Diálogos Amazônicos ocorre a partir desta sexta, dias antes do encontro de chefes de Estado dos oito países que abrigam a floresta tropical. Durante o evento, ministros, lideranças regionais, ambientalistas e membros da sociedade civil apontarão sugestões para os desafios da proteção à floresta.

Os documentos resultantes dos diálogos serão entregues aos presidentes dos países amazônicos: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Os chefes de Estado definirão prioridades a serem levadas a outros fóruns, como a Assembleia Geral da ONU e a COP-28.

Desmatamento na Amazônia

A redução de 42,5% dos alertas na Amazônia desde janeiro ocorreu após alta de 54,1% de agosto a dezembro de 2022, no governo anterior.

Tradicionalmente, as taxas de desmatamento na Amazônia são menores no início do ano e sobem a partir de maio, atingindo o pico em julho e agosto.

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Ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima
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Segundo dados do Deter do Inpe, divulgados nessa quinta-feira (3/8), houve redução de 66% no desmatamento da Amazônia em julho. É a maior queda registrada nesse período nos últimos quatro anos.

A derrubada no Cerrado, no entanto, disparou, com aumento de 26% no período. A destruição se concentra no chamado “Matopiba”, que são os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está no Amazonas nesta sexta-feira (4/8) e terá uma série de agendas voltadas para a pauta ambiental nos estados que abrigam a floresta tropical.

Entre a próxima segunda (7/8) e quarta-feira (9/8), o mandatário brasileiro recebe líderes de todos os países amazônicos para a Cúpula da Amazônia, em Belém, capital do Pará.

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