Marília Mendonça morreu instantaneamente em acidente, diz legista
Politraumatismo contuso foi apontado como possível causa das mortes. Laudos ainda não foram concluídos
atualizado
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De acordo com informações do Posto Médico Legal de Caratinga (MG), a possível causa da morte de Marília Mendonça e dos demais envolvidos no acidente de avião ocorrido na sexta-feira da semana passada (5/11) é apontada como politraumatismo contuso. Caso confirmado, isso indicaria que as vítimas podem ter morrido de forma instantânea.
Em entrevista ao G1, o médico legista do Posto Médico Legal de Caratinga (MG), Pedro Coelho, afirmou que ainda é necessário aguardar exames complementares para definir se os pilotos não teriam sofrido, por exemplo, algum tipo de mal súbito. Por e-mail, a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou ao Metrópoles que “o politraumatismo é consequência da queda do avião”, mas o órgão “aguarda a finalização dos laudos”.
O resultado dos testes toxicológico e de alcoolemia deve sair em até 20 dias. Em Belo Horizonte, estão sendo realizadas análises neurológicas e cardíacas do piloto da aeronave, Geraldo Medeiros, e do copiloto, Tarciso Pessoa Viana.
Politraumatismo é uma causa de óbito comum entre vítimas de mortes violentas e podem indicar, a depender do caso, que houve lesão cerebral e medular, hemorragias de diversos graus, perda de membros, queimaduras ou múltiplas fraturas ósseas.
Além da cantora, estavam no avião o tio e assessor da artista, Abiceli Silveira Dias Filho, 43 anos; o produtor Henrique Ribeiro, 32; o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56; e o copiloto Tarciso Pessoa Viana, 37. Todos morreram.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que aguarda a conclusão dos laudos. Confira:
“O politraumatismo é consequência da queda do avião, mas a PCMG aguarda a finalização dos laudos para concluir eventuais outras condições que possam ter contribuído com o óbito. Mais informações serão repassadas em momento oportuno”.