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Marielle: juíza critica colegas por vazarem comentários de magistrada

Marcia Hollanda classificou como “falta de caráter e canalhice” a atitude daqueles que expuseram Marília Neves

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1 de 1 Marilia1-840×57712 - Foto: Reprodução

A desembargadora Marília de Castro Neves tem sido criticada, nos últimos dias, por compartilhar fake news sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada em 14 de março, e por ridicularizar uma professora com síndrome de Down. Nesta sexta-feira (23/3), a juíza Marcia Correia Hollanda, da 47ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, atacou colegas que vazaram os comentários feitos por Marília em um grupo de WhatsApp denominado “Magistratura free”. A informação é do Extra.

Curiosamente, caberá à Marcia Hollanda julgar a ação da família de Marielle contra as ofensas à vereadora. De acordo com o Extra, a magistrada escreveu aos colegas no WhatsApp: “Acabei de receber uma notícia, com reprodução de conversas confidenciais deste grupo. É impressionante a capacidade de autodestruição desta ‘classe'”.

Ainda conforme a reportagem, Marcia completou: “Espero que os ‘colegas’ que expuseram todos os mais de dois mil juízes que aqui estão sofram mil vezes mais do que o resto sofrerá por causa dessa falta de caráter e canalhice”.

Nos dias que se seguiram ao assassinato de Marielle Franco, Marília de Castro Neves replicou notícias falsas sugerindo que a vereadora teria um filho com um traficante de drogas e financiado a eleição com recursos de uma facção criminosa. Também postou na internet comentários nos quais ridicularizava uma professora portadora de síndrome de Down, como se a docente fosse incapaz de ensinar. Veja:

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Como resposta, Debora Seabra, 36 anos, primeira educadora com Sindrome de Down do Brasil, escreveu uma carta à mão afirmando não querer "bater-boca" com Marília
"Eu ensino muitas coisas às crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito às outras. Aceitem as diferenças de cada uma. Ajudem a quem precisa mais"
A magistrada postou nas redes sociais "fake news" sobre Marielle Franco, assassinada na semana passada (14/3)
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Post atribuído à desembargadora mostra um comentário maldoso sobre uma professora com Síndrome de Down

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Como resposta, Debora Seabra, 36 anos, primeira educadora com Sindrome de Down do Brasil, escreveu uma carta à mão afirmando não querer "bater-boca" com Marília

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"Eu ensino muitas coisas às crianças. A principal é que elas sejam educadas, tenham respeito às outras. Aceitem as diferenças de cada uma. Ajudem a quem precisa mais"

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A magistrada postou nas redes sociais "fake news" sobre Marielle Franco, assassinada na semana passada (14/3)

 

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