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Marido é denunciado por feminicídio em morte de advogada no Paraná

Além disso, ele terá que responder por fraude processual, cárcere privado e por impedir a fuga da vítima, no crime ocorrido em Guarapuava

atualizado

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Reprodução
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1 de 1 tatiane-spitzner - Foto: Reprodução

O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou, pelo crime de feminicídio  (homicídio em razão da condição de sexo feminino da vítima), o professor Luis Felipe Manvailer. A ação foi oferecida à Justiça na tarde desta segunda-feira (6/8). Ele é responsabilizado pela morte da advogada Tatiane Spitzner, em Guarapuava, no Paraná. Além disso, terá que responder também por fraude processual, cárcere privado e por impedir a fuga da vítima.

“O homem também foi denunciado pela prática dos crimes de cárcere privado (por ter impedido a saída da esposa do apartamento) e fraude processual (por ter removido o corpo da vítima do local da queda e limpeza do sangue deixado no elevador)”, apontou o MPPR.

A denúncia é assinada pelos promotores Dúnia Serpa Rampazzo e Pedro Henrique Brazão Papaiz, da 10ª e da 12ª Promotorias de Justiça de Guarapuava, município do Centro-Sul do estado

Mavailer foi indiciado pela Polícia Civil, na última terça-feira (31/8). Pelo homicípio, com quatro qualificações, se condenado, o professor poderá ficar preso entre 12 a 30 anos. Ele está preso preventivamente desde o dia 22 de julho.

O crime, de homicídio qualificado, ocorreu no dia 22 de julho, em Guarapuava, e teve grande repercussão, sobretudo após a divulgação de imagens que mostram o acusado, que era marido da vítima, cometendo uma série de agressões antes da morte.

Além do feminicídio, foram apresentadas como qualificadoras do homicídio: motivo fútil, morte mediante asfixia e uso de meio que dificultou a defesa da vítima.

Crime
Segundo as investigações do Ministério Público do Paraná, no dia 22 de julho, após uma discussão quando retornavam de uma casa noturna, o denunciado passou a agredir a vítima, tendo, ao final das discussões, lançado-a da sacada do apartamento onde residiam, no 4º andar.

“Consta da denúncia que, durante as agressões, o acusado “produziu lesões compatíveis com esganadura (…) praticando tal delito mediante asfixia”.

O Ministério Público também requereu que seja mantida a prisão preventiva do denunciado. Ele foi detido ao tentar fugir do país após cometer o crime, tendo sido encontrado em São Miguel do Iguaçu, a 340 quilômetros de Guarapuava.

Confira os vídeos das agressões, cuidado as cenas são fortes:

Agressão no carro

 

Estacionamento e elevador

 

Limpeza elevador e saída pela garagem

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