metropoles.com

Marido de Zanatta tenta derrubar suspensão da Uber por suposto racismo

O marido da deputada federal Julia Zanatta entrou com ação da Justiça para tentar reverter a decisão. Segundo ele, a denúncia é falsa

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução / Redes sociais
Imagem colorida mostra a adeputada julia zanatta junto ao marido na Câmara - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra a adeputada julia zanatta junto ao marido na Câmara - Metrópoles - Foto: Reprodução / Redes sociais

O marido da deputada federal Julia Zanatta (PL-SC), Guilherme Colombo, foi suspenso da Uber por um suposto caso de racismo durate uma corrida. Ele, no entanto, afirma que a acusação é falsa e tenta reverter a decisão do aplicativo na Justiça. O caso foi revelado pelo O Globo, nesta segunda-feira (11/3), e confirmado pelo Metrópoles.

A ação, que corre em sigilo no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, é de autoria do próprio advogado Guilherme Colombo. No processo, ele alega que a denúncia é falsa e diz não ter tido acesso à acusação que lhe foi feita, além de não ter sido permitido o direito à ampla defesa e ao contraditório.

Além de pedir a reversão da decisão da Uber, Colombo demanda à Justiça uma indenização de R$ 10 mil a título de danos morais. O pedido de liminar feito por ele foi indeferido pela Justiça.

O relato do advogado dá conta de que, em novembro de 2022, teria recebido um e-mail da Uber que comunicava a suspensão da conta por descumprimento dos termos de uso. A plataforma relatou que recebeu uma denúncia sobre um caso de racismo.

Colombo, porém, diz que a Uber excluiu sua conta de “forma sumária”, sem ao menos o mesmo saber exatamente do que se tratava.

Ainda em novembro, o advogado enviou resposta à empresa em que afirmava  que deveria ter havido algum erro, mas a Uber não voltou atrás da decisão. Em junho de 2023, ele diz que tentou novamente contato com a empresa, mas teria sido ignorado.

O Metrópoles entrou em contato com a Uber, mas não houve resposta até o momento.

Suposto caso de racismo

Em documento a que o jornal O Globo teve acesso, a Uber afirmou à Justiça que suspendeu o marido da parlamentar por um caso relacionado a uma corrida em Brasília (DF).

Na ocasião, uma passageira que estava com Colombo supostamente teria perguntado a avaliação do motorista sobre o governo Lula (PT). Diante da resposta que a desagradou, ela então teria cantado a canção de ninar “Boi da Cara Preta”.

Ao Metrópoles, Colombo afirmou que a situação nunca ocorreu e que a denúncia seria politicamente motivada.

“O que tem que ficar bem claro é que eu que ingressei com a ação. Eu que me senti in justiçado, foi feita uma denúncia falsa contra a minha pessoa e que que entrei na Justiça contra a Uber. Eles nunca entraram com um processo na Justiça contra mim por racismo, ou injúria”, disse.

Veja o nota do advogado:

Iniciei uma ação legal contra o Uber respondendo ao bloqueio injustificado de minha conta por denúncia infundada e politicamente motivada, dentro da plataforma. Sem evidências concretas, este caso parece ser uma tentativa de manchar minha reputação mais do que expressar preocupações legítimas. Nunca fui processado por racismo, e a falta de acusações formais deste caso demonstra a fragilidade das alegações contra mim. Não serei acusado injustamente. Meu repúdio a quem banaliza um assunto tão sério.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?