Marido de pecuarista procurada por duplo homicídio em MT é preso
Marcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos, foi preso nessa segunda-feira (22/4) em Alta Floresta (MT). Ele estava foragido desde domingo (21/4)
atualizado
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A Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT) prendeu em flagrante, na noite dessa segunda-feira (22/4), dois dos suspeitos de estarem envolvidos no duplo homicídio em Alta Floresta, a 691 km de Cuiabá, em Mato Grosso.
Um deles foi identificado como Márcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos. Ele é casado com a pecuarista Inês Gemilaki, acusada de invadir uma casa com uma arma, matar duas pessoas e deixar um padre ferido nesse domingo (21/4).
Eder Gonçalves Rodrigues, irmão de Márcio, também foi preso após confessar ter participado dos assassinatos. Inês e o filho, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, seguem foragidos e são procurados pela polícia por matar Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo.
Aos policiais Eder contou que entrou na residência com Inês e Bruno e depois efetuaram os disparos. Ainda segundo a PCMT, Márcio teria ficado na caminhonete Ford Ranger na parte externa da casa, aguardando para fugir com os comparsas.
“Com as prisões, foi possível identificar um quarto envolvido no crime, até então desconhecido, uma vez que acreditávamos que o homem de camiseta preta que entrou na casa e efetuou os disparos era o Márcio, marido e padrasto dos outros dois autores do crime”, explicou Anna Marien, delegada responsável pelo caso.
As prisões foram realizadas em uma residência na região central de Alta Floresta. Participaram da operação, policiais da Delegacia de Alta Floresta e de equipes da Delegacia Regional de Guarantã do Norte.
O crime
O crime teria sido motivado por “vingança”, de acordo com o portal RD News, parceiro do Metrópoles.
Em nota, a PCMT informou que as investigações indicam que o crime “tinha como alvo o dono da residência onde ocorria a confraternização”. Esse homem teria feito ameaças públicas contra os investigados, em razão de um processo referente a um contrato de aluguel.
Ainda segundo o RD News, a família Gemilaki estava sendo cobrada pelo aluguel de um imóvel, no valor de R$ 60 mil. Isso teria feito o trio invadir a casa do proprietário, que era o alvo. Contudo, a arma teria falhado, e ele acabou não sendo baleado.