Marcos Braz estava “presente” em sessão da Câmara enquanto brigava
O vereador e vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, foi flagrado trocando socos e chutes com um flamenguista em um shopping do Rio
atualizado
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Flagrado trocando socos e chutes com um flamenguista em um shopping do Rio de Janeiro, nessa terça-feira (19/9), o vereador e vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, estava “presente”, de forma virtual, em sessão na Câmara Municipal do Rio.
Em nota enviada ao Metrópoles, a Casa informou que os “parlamentares podem registrar presença de forma virtual entre as 13h e as 16h, no chamado Grande Expediente, quando os vereadores fazem seus discursos”.
“Após o início da Ordem do Dia, às 16h, é necessária a votação presencial”, diz trecho de comunicado. Como o vereador Marcos Braz (PL-RJ) estava ausente durante a votação dessa terça, a Câmara Municipal do Rio registrou falta para o parlamentar.
Confira algumas imagens da confusão no shopping:
Marcos Braz briga no shopping
Dois dias após a derrota do Flamengo para o São Paulo, em confronto válido pela Copa do Brasil, o vice do time carioca foi visto por torcedores em um shopping na Barra da Tijuca acompanhado da filha e de amigos. Na ocasião, ele foi abordado por dois flamenguistas, que alegavam ser membros de uma das organizadas.
Veja o momento da confusão:
Braz teve o nariz quebrado, e o torcedor alegou que foi mordido na virilha pelo vice de futebol do clube. De acordo com a polícia, trata-se de agressão e ameaça, e o caso ficará sob os cuidados do Juizado Especial Criminal (Jecrim).
Mais cedo, o vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, disse que Braz “é a vítima nessa história”.
“O Marcos Braz foi envolvido numa perseguição, coisa premeditada. (…) O Marcos Braz estava com a filha dele, uma situação totalmente constrangedora, foi ameaçada a vida dele na frente da filha, e ele tomou uma reação. Ele é a vítima nessa história, ele vai correr atrás dessas pessoas, a polícia vai correr atrás. Para mim, esse tipo de coisa, ameaça, perseguição, não pode acontecer, isso é crime”, destacou Rodrigo.