Maranhão investiga novo caso suspeito de varíola dos macacos
Governo do estado definiu o fluxo de acolhimento de pacientes suspeitos e intensificou medidas para combater a doença
atualizado
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A Secretaria de Saúde do Maranhão investiga o segundo caso suspeito de infecção por varíola dos macacos (Monkeypox) em São Luís (MA). A pasta foi notificada nessa sexta-feira (10/6). O paciente é um homem de 30 anos. As informações foram noticiadas pelo portal G1 MA.
O paciente buscou tratamento na Unidade Mista do Bacanga, em São Luís, na quarta-feira (8/6). Ele não tem histórico de viagens. Apresentou febre, calafrios, lesões com coceiras e ardor nos olhos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), o quadro do homem é estável.
O paciente foi transferido para o Hospital Universitário (HUUFMA). Neste sábado (11/6), o governo do Maranhão divulgou o fluxo de pacientes com suspeita de infecção. Eles serão acolhidos pelas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs).
A unidade referência do estado para tratamento será o Hospital da Ilha. Os pacientes deverão ser acolhidos em leitos com isolamento. O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de São Luís (Cievs) e o Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen) estão mobilizados.
Os municípios maranhenses recebem informação para proceder para a identificação de casos suspeitos, coleta de amostras, isolamento e tratamento. Os principais sintomas são: início súbito de febre, adenomegalia e erupção cutânea aguda inexplicável. Dor nas costas, fraqueza ou fadiga física e dor de cabeça também são sinais.
O primeiro caso suspeito no Maranhão foi de uma criança de 5 anos. No entanto, foi descartado após exames.
Até o momento, mais de 300 casos foram relatados em mais de 20 países. No Brasil, foi confirmado o primeiro caso de monkeypox, na quinta-feira (9/6), em São Paulo. Trata-se de um homem de 41 anos, isolado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
A doença é transmitida por contato próximo com os fluidos das feridas ou por gotículas respiratórias. A OMS ainda não sabe se pessoas sem sintomas podem transmitir o vírus responsável pela doença, e investiga se há transmissão comunitária para justificar o surto internacional.
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