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Marajó: governo diz que exploração sexual é preocupante e lista ações

A exploração sexual na Ilha do Marajó voltou aos holofotes após apresentação da cantora Aymeê Rocha

atualizado

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Foto colorida da Ilha do Marajó, no Pará - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida da Ilha do Marajó, no Pará - Metrópoles - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério dos Direitos Humanos informou, na noite desta quinta-feira (22/2), que tem adotado ações na Ilha do Marajó, no Pará, para o combate do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes.

A nota dos Direitos Humanos foi divulgada após um vídeo circular nas redes sociais da cantora Aymeê Rocha, em um reality show evangélico. Na canção, a jovem fala sobre a exploração de crianças no arquipélago paraense.

“Enquanto isso no Marajó, o João desapareceu esperando os ceifeiros da grande seara”, diz um trecho da música. Depois da repercussão, vídeos de crianças em situação de vulnerabilidade social na Ilha do Marajó também começaram a ser compartilhados.

O Ministério dos Direitos Humanos reforça que não se pode associar as imagens de vulnerabilidade social à exploração sexual de crianças e adolescentes no arquipélago.

“A realidade de exploração sexual na região sabe-se preocupante e histórica, mas não autoriza sua utilização de forma irresponsável e descontextualizada. Isso apenas serve ao estigma das populações e ao agravamento de riscos sociais”, destacou a pasta de Silvio Almeida.

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, foram realizadas visitas ao território marajoara, com delegações do governo federal e das autoridades locais.

“As ações do Cidadania Marajó contam com apoio das forças de segurança federais, a exemplo da Polícia Federal [PF], da Polícia Rodoviária Federal [PRF], do Ministério da Defesa e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, no sentido de desarticular redes de exploração, abuso e violência sexual”, frisa.

O Ministério dos Direitos Humanos também destacou que fechou parceria com a Universidade Federal do Pará com investimento de R$ 1 milhão, sendo R$ 500 mil voltados ao Marajó, para implementação da Escola de Conselhos no Pará, que atenderá dezenas de conselheiros tutelares.

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