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Manteiga adulterada no sul de Minas Gerais tinha fezes e ácido

Empresários de laticínio são suspeitos de usar gordura vegetal e ácidos como conservantes. Análises encontraram coliformes fecais também

atualizado

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1 de 1 manteiga-adulterada (1) - Foto: Reprodução/BHAZ

Dois empresários mineiros são suspeitos de usar gordura vegetal, ácido e fezes na adulteração de manteiga. Operação conjunta da Polícia Federal, Ministério da Agricultura e Ministério Público Federal identificou que os donos de um laticínio no sul de Minas burlavam a fabricação dos produtos e podem ter lucrado R$ 12 milhões só nos 18 meses entre janeiro de 2021 e julho deste ano.

Operação Alcanos indica a fraude na fabricação da manteiga, com gordura vegetal sendo usada no lugar do creme de leite. O produto usado custa metade do valor do original. As análises indicaram a presença ainda de ácido sórbico e sorbato (conservante não permitido pelo regulamento federal que rege a produção do laticínio) e coliformes totais e fecais, o que resultou na expedição do pedido de prisão, autorizada pela Justiça, dos dois sócios.

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