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Manifestação pró-Bolsonaro tem baixa adesão neste domingo em Brasília

Protesto foi marcado para ocorrer no mesmo dia em que manifestantes contra o governo devem se reunir, no contraturno

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Trio elétrico na Esplanada dos Ministérios
1 de 1 Trio elétrico na Esplanada dos Ministérios - Foto: Talita Laurino/ Metrópoles

A manifestação pró-governo, marcada para ter início às 9h deste domingo (12/9), não teve adesão, em Brasília. A previsão era de que 5 mil pessoas compareceriam ao encontro, de acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O evento foi marcado para ocorrer no mesmo dia em que grupos contra o governo devem se reunir, no mesmo local, porém no contraturno, a partir das 14h.

Ao contrário do que foi visto no feriado da independência, em 7 de setembro, quando 400 mil pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios, desta vez não há trios, ônibus e nem gritos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Predomina o silêncio entre o Museu da República e a Avenida José Sarney, espaço delimitado para receber os manifestantes. Até às 10h deste domingo, havia 10 pessoas vestidas com camiseta do Brasil no local, em um trio elétrico.

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Outrora aliados de Bolsonaro, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua conseguiram atrair segmentos da esquerda para um ato contra o presidente no próximo domingo (12/9), mas o protesto ainda não terá a oposição unificada. A avaliação entre os organizadores é que o enfraquecimento de Bolsonaro nas últimas semanas contribuiu para aumentar a adesão.

A manifestação na Avenida Paulista foi anunciada ainda em julho, quando os grupos decidiram marcar protestos para setembro, por estimarem que a vacinação estaria mais avançada no país. Apesar de o polo central ser no ato na Paulista, outras capitais também devem ter protestos; entre elas, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Do ex-bolsonarista Arthur do Val (“Mamãe Falei”) ao músico e militante Tico Santa Cruz, defensor da candidatura de Ciro, os atos prometem reunir em um só palanque expoentes de várias correntes ideológicas.

Para superar o número de manifestantes no 7 de Setembro, quando Bolsonaro mobilizou apoiadores, os movimentos contam com a participação de algumas siglas de centro e centro-esquerda. Líderes de partidos como PDT, PSB, Rede, Cidadania e PCdoB decidiram aderir em prol da “pauta comum”.

Outras legendas da esquerda, contudo, como PT e PSol, e de centro, como Podemos – que chegou a ensaiar aderir ao movimento, mas acabou tomando posição contra o impeachment –, ficarão formalmente de fora.

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