Malha rodoviária do país atinge melhor nível de qualidade desde 2016
O índice atual é de 70% da malha rodoviária em todo o país, mas a nova meta estipulada pelo ministro do Transporte, Renan Filho, é de 80%
atualizado
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Em maio, o Índice de Condição da Manutenção (ICM) bateu o recorde da melhor proporção de qualidade da malha rodoviária, com 70%, e a menor proporção de malha péssima, com 12%, desde 2016. Esse recorde é resultado do aumento expressivo do investimento do Ministério dos Transportes em rodovias federais brasileiras.
No último ano do governo de Jair Bolsonaro, o ICM foi de 52% de malha boa e 23% de ruim e péssimo.
“Em 2023 a execução orçamentária chegou a R$14,5 bilhões, por meio de medidas como a Emenda Constitucional 126/2022. E neste ano vamos ampliar ainda mais os investimentos por meio dos leilões de concessões rodoviárias e otimização de contratos, entre outras ações”, explicou o Renan Filho, ministro dos Transportes.
Os melhores índices da malha rodoviária
O estado de São Paulo apresentou o indicador “bom” de 93%, um aumento de 50% desde 2016, e “ruim e péssimo” em 2%. Já no Espírito Santo, o indicador bom foi de 94% e o péssimo ficou em 1%. Outro destaque foi no Mato Grosso do Sul, que fechou com 85% do ICM bom e apenas 1% ruim.
“Se a rodovia estiver em boas condições isso diminui custo de manutenção de veículos e caminhões, reduz o custo Brasil. Por isso, a nossa meta é avançar ainda mais, em 80% da malha boa, atingindo o melhor nível de toda a série histórica”, afirmou o ministro dos Transportes.
O indicador é calculado mensalmente pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) a partir do levantamento de campo, é classificado em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom.