Malafaia responde a Lula em vídeo e o manda lavar “boca de cachaça”
Fala do pastor Silas Malafaia é uma resposta por Lula ter dito que vai cobrar de igrejas evangélicas responsabilidade sobre vacina de Covid
atualizado
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São Paulo – Após Lula dizer que vai cobrar igrejas evangélicas por terem combatido a vacina de Covid-19, o pastor Silas Malafaia publicou, na sexta-feira (25/11), um vídeo em que responde ao presidente eleito e o manda lavar a “boca de cachaça”.
“Que moral Lula tem para cobrar alguma coisa? Vai lavar essa tua boca de cachaça! Você só está aí porque tem amiguinhos no STF que liberou você. Você foi condenado em todas as instâncias por corrupção, essa que é a verdade”, disse o religioso.
A fala de Silas Malafaia foi feita ao fim do vídeo divulgado no YouTube. Antes, o pastor fez ataques ao presidente eleito, referindo-se à “roubalheira do PT” e ao escândalo de corrupção da Lava Jato.
Igrejas evangélicas
“A bandidagem e o preconceito de Lula contra a igreja evangélica, dizendo que vai convocar líderes evangélicos para apoiarem a vacina e, caso isso não aconteça, vai responsabilizar a igreja evangélica por mortes. A pergunta é: vai fazer isso com as outras religiões e com os sindicalistas?”, questionou o pastor no início da gravação.
Silas Malafaia afirmou ainda que “esse crápula” não vai ser recebido por líderes evangélicos. O religioso disse ainda que, se não fosse pelo PT, o Brasil teria o melhor sistema de saúde pública do mundo.
Veja o vídeo de Silas Malafaia:
Lula sobre igrejas evangélicas
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, abordou a questão das igrejas evangélicas e a vacina contra Covid-19, na quinta-feira (24/11), durante reunião do Gabinete de Transição com representantes da área da saúde.
“O povo terá que ser convencido outra vez da eficácia da vacina, e muita gente que combateu a vacina vai ter que pedir desculpa. Eu pelo menos pretendo procurar várias igrejas evangélicas e discutir com os chefes deles qual é o comportamento em relação à vacina”, anunciou Lula.
O petista afirmou que quem combateu a imunização vai ter que se “responsabilizar” pelas mortes causadas pela doença.