Malafaia promete denúncia “arrasa quarteirão” sobre dois ministros: “Perderam condição moral”
Em publicação no Twitter, o líder religioso disse que divulgará o nome dos gestores na segunda-feira (11/10) e falou em “arrasa quarteirão”
atualizado
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O pastor Silas Malafaia afirmou, neste domingo (10/10), que dois ministros de Estado da gestão Jair Bolsonaro (sem partido) perderam a “condição moral” de continuar nos cargos. Em publicação no Twitter, o líder religioso disse que divulgará o nome na segunda-feira (11/10).
Malafaia chamou as autoridades de “inescrupulosas” e prometeu que a divulgação será um “verdadeiro arrasa quarteirão”.
“Gravíssimo! Atenção, povo brasileiro. Dois ministros de Bolsonaro perderam a condição moral de continuarem como ministros. Amanhã vou postar um vídeo denunciando esses inescrupulosos. Será um verdadeiro arrasa quarteirão”, escreveu.
GRAVÍSSIMO ! ATENÇÃO POVO BRASILEIRO . 2 ministros de Bolsonaro perderam a condição moral de continuarem como ministros . Amanhã vou postar um vídeo denunciando esses inescrupulosos . SERÁ UM VERDADEIRO ARRASA QUARTEIRÃO ! Aguardem .
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) October 10, 2021
Sabatina de André Mendonça
O pastor já vinha utilizando as redes sociais para criticar outras autoridades. Na sexta-feira (8/10), Malafaia publicou um vídeo em que acusa o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, de indicar nomes de seu interesse pessoal à vaga disponível no Supremo Tribunal Federal (STF).
O nome cotado para o cargo é o de André Mendonça, ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), indicado por Bolsonaro ao posto. O magistrado aguarda sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal para aprovação na Corte.
“Queria aproveitar e mandar uma mensagem também para o ministro Ciro Nogueira e para o líder do governo, Fernando Bezerra, que ninguém vai enganar a comunidade evangélica. E que não adianta jogo de baixo dos panos para botar alguém de interesses, porque não vai dar certo”, disse.
Malafaia também afirmou que a escolha de um nome para o STF passará pela comunidade, seguindo a promessa feita por Bolsonaro de indicar um nome “terrivelmente evangélico” ao posto.
“Se tentarem barrar André Mendonça, vai ter um outro que será terrivelmente evangélico. E não vão ser vocês que vão dizer se A ou B é terrivelmente evangélico”, concluiu.