Malafaia pede que religiosos boicotem evento do TSE contra fake news
Em vídeo publicado nas redes, pastor ainda afirmou que Edson Fachin, presidente do TSE, é “esquerdopata de carteirinha”
atualizado
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O pastor Silas Malafaia publicou um vídeo, nesta segunda-feira (6/6), pedindo que os líderes religiosos boicotem o evento Paz e Tolerância nas Eleições, organizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A reunião contará com líderes religiosos e representantes da Corte, a fim de ser firmado termo de cooperação contra a divulgação de fake news no período eleitoral.
No vídeo, Malafaia afirma que o presidente do TSE, Edson Fachin, pretende “blindar o tribunal” com o evento e “isolar” o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O pastor ainda chama o ministro de “esquerdopata de carteirinha” e diz que Fachin só está no Supremo Tribunal Federal (STF) pois “fez campanha” para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
“Eu só acredito que um líder religiosos vá aparecer na reunião hoje se ele for alienado, está por fora desses fatos ou é esquerdopata. Um líder religioso que sabe das coisas não vai cair nesse jogo. Nós não vamos ser usados por esses interesses mesquinhos”, disse Malafaia no vídeo. “Será que o ministro Fachin pensa que nós somos idiotas?”.
Assista ao vídeo:
Bolsonaro também critica evento
Mais cedo, Bolsonaro também criticou o evento e afirmou que Fachin elaborou jurisprudência para “criminalizar a participação de evangélicos nas eleições”.
“Está prevista para amanhã [segunda-feira] uma reunião lá no TSE, onde o ministro Fachin convidou lideranças religiosas, entre elas evangélicos, que representam uma parcela grande da sociedade, e católicos. O título do convite é ‘paz e tolerância nas eleições’”, apontou o presidente.
E acrescentou: “O Fachin fala de ‘paz e tolerância nas eleições’, só que, no ano passado, ele tentou criar jurisprudência no TSE criminalizando a participação de religiosos e evangélicos nas eleições. Ou seja, ele cria uma jurisprudência para caçar candidatos evangélicos que, por ventura, viessem disputar as eleições e divulgassem qualquer coisa, segundo ele, rotuladas como fake news”.
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