“Mal se corta pela raiz”, reage Gleisi sobre resposta de Moraes ao PL
Presidente do TSE negou denúncia da sigla de Bolsonaro, condenou o partido com multa em R$ 22 milhões e bloqueou as contas da coligação
atualizado
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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, comemorou a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que negou a denúncia apresentada pelo PL sobre supostas falhas em urnas antigas. O ministro, além de negar a tese da sigla do presidente Jair Bolsonaro, condenou-a por litigância de má-fé, fixou multa de R$ 22,9 milhões e bloqueou as contas da coligação até que o valor seja pago.
“Ministro Alexandre foi pedagógico! Com golpistas aplica-se a lei, mal se corta pela raiz. A democracia vence e Bolsonaro ficará no lixo na história”, escreveu a líder do partido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Veja a publicação:
Ministro @alexandre foi pedagógico!
Com golpistas aplica-se a lei, mal se corta pela raiz. A democracia vence e Bolsonaro ficará no lixo na história— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 24, 2022
A ex-ministra do Meio Ambiente e deputada federal eleita por São Paulo Marina Silva (Rede) também se manifestou.
“Colocou os golpistas em seu devido lugar para que não ousem nunca mais tentar por em suspeição nosso Estado Democrático de Direito. Que o peso da lei lhes sirva de aprendizado”, disse Marina.
A denúncia do PL é descrita pelo ministro como de “total má-fé”. Segundo Moraes, o pedido é “esdrúxulo e ilícito”, com argumentos “absolutamente falsos”. A solicitação da sigla foi negada “tanto em razão de sua inépcia como pela ausência de quaisquer indícios e circunstâncias que justifiquem a instauração de uma verificação extraordinária”.
O presidente da Justiça Eleitoral apontou que seu pedido anterior não foi atendido pela sigla. “Sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 horas“, escreveu Moraes na terça-feira (22/11). Nesta quarta, o PL decidiu manter a ação que pedia a verificação apenas dos resultados do segundo turno.