Mais um suspeito de matar PM Juliane é preso em São Paulo
Imagens de câmeras de segurança mostraram homem estacionando moto da soldado
atualizado
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A polícia paulista prendeu nesta quarta-feira (8/8) mais um suspeito de envolvimento na morte da soldado da Polícia Militar de São Paulo (PMSP) Juliane dos Santos, de 27 anos. A militar foi encontrada morta dentro do porta-malas de um carro no bairro de Jurubatuba, a 8,5km de onde tinha sido vista pela última vez. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a reportagem, a identificação do homem, que atende por Felipe Oliveira, foi facilitada após a polícia analisar imagens de câmeras de segurança. As gravações mostram o momento no qual o acusado estaciona uma moto no local: supostamente o veículo é de Juliane.
Felipe foi preso em uma operação realizada pelo grupo especial da Corregedoria da Polícia Militar, a PM Vítima, especializada em apurar crimes cometidos contra integrantes da corporação.
Outro suspeito já havia sido preso pouco tempo antes de o corpo da soldado ser encontrado. Everaldo Severino da Silva, 45, foi detido em Paraisópolis. Uma denúncia anônima ligou a participação dele ao assassinato.
Histórico
Segundo testemunhas, a soldado foi levada por bandidos ainda com vida, na madrugada de quinta-feira, de um bar de Paraisópolis. Ela teria ficado em poder dos criminosos até que seu destino fosse decidido, em uma espécie de tribunal do crime.
A soldado da Polícia Militar deve ter permanecido por mais de 24 horas em poder de criminosos antes de ser assassinada com um tiro na cabeça. A avaliação é da cúpula da corporação, após uma primeira perícia no corpo de Juliane.
Os exames periciais apontaram que a soldado morreu entre 24 horas e 48 horas antes da localização do corpo: ou seja, para a polícia, o homicídio ocorreu no sábado (4) ou no domingo (5).